Uma
pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num
armazém, aproximou do proprietário, conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe
pediu a fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o marido estava doente, que
não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém
pediu que se retirasse do estabelecimento. Pensando na necessidade da família,
ela implorou:
_ Por
favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que poder.
O
comerciante respondeu que ela não tinha crédito nem conta em sua loja. Mas,
diante da insistência da mulher, o comerciante perguntou o que ela poderia lhe
dar em troca.
_ Em
troca dos alimentos eu lhe ofereço uma santa missa – disse-lhe a senhora.
O
comerciante incrédulo falou meio relutante para a pobre mulher:
_
Escreva num papel a intenção da sua missa e coloque no prato da balança e o
peço dela eu lhe darei em mantimentos.
A
pobre mulher hesitou uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um
pedaço de papel, escreveu uma coisa e o depositou suavemente na balança. Com o
peso do papel o prato da balança desceu e permaneceu embaixo. Completamente
pasmado, o comerciante começou a colocar os mantimentos no outro prato. Como a
escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais
mantimentos, até não caber mais nada. O comerciante ficou ali por alguns
instantes, olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...
Finalmente, ele pegou o pedaço do papel da balança e ficou espantado, pois
estava escrito o seguinte: “Jesus Eucarístico, o Senhor conhece as minhas
necessidades, e eu estou deixando isto em suas mãos”.
O homem, no mais completo silêncio deu as mercadorias à pobre mulher, que agradeceu e deixou o armazém. Ele, com o coração apertado, pensou consigo: “Valeu cada centavo”.
O homem, no mais completo silêncio deu as mercadorias à pobre mulher, que agradeceu e deixou o armazém. Ele, com o coração apertado, pensou consigo: “Valeu cada centavo”.
Jesus se apresenta como o pão que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Deus Pai sabe que temos fome de vida em abundância. Como bom pai, nos alimenta, nos dá aquilo que nos devolve as forças e a capacidade de caminhar, de agir, de estar de pé. O alimento não só repõe nossas energias, ele sacia, satisfaz. Ele nos dá o pão do céu para estarmos felizes, de bem com a vida, de bem com tudo e com todos.
O Pai ama e cuida de nós alimentando-nos. Não é um alimento qualquer, mas um alimento que é fonte de energia, de bem-estar, que garante a vida eterna. Jesus, escondido sob o pão eucarístico, quer ser nosso alimento cotidiano, isto é, quer nos dar força, energia, Ânimo para caminhar, para agir, para viver. Tomando o pão eucarístico, Jesus entra em comunhão conosco para nos transformar naquele que recebemos.
Revista “Rainha dos Apóstolos”
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