Não sei por
que ainda tem quem resista:
- Em não
perdoar o outro e ser perdoado.
- Em não
acreditar no perdão de Deus por maior que seja a culpa.
- Em recomeçar
depois de uma besteira cometida.
- Em abraçar
depois de uma traição sofrida.
- Em dar um
beijo depois de um fracasso afetivo.
- Em se
reconhecer pessoa amada e com capacidade de amar.
- Em tomar
iniciativa diante da queda alheia.
- Em fazer o
bem sem esperar nada em troca.
- Em silenciar
diante da dor e do sofrimento.
- Em saber
escutar sem ter resposta a tudo.
- Em aceitar
servir sem esperar nada em troca.
- Em dizer a
verdade mesmo sabendo que ela pode doer.
- Em
manifestar os seus sentimentos sem machucar.
- Em crer em
Deus apesar de todas as provas.
- Em afirmar
que outro mundo é possível, pelo qual vale a pena viver.
- Em acreditar
no valor dos pequenos gestos de solidariedade.
- Em
reconhecer-se limitado e imperfeito.
- Em aceitar
os valores éticos e morais sem prazo de validade.
- Em ser
honesto diante dos centavos que não lhe pertence.
- Em crer que
o mundo será melhor quando cada ser humano for melhor.
- Em saber que
a solução não está em jogar pedras ou buscar o culpado.
- Em deixar de
lado a própria autossuficiência e o senhorio da verdade.
Apesar de
todas essas resistências, Deus é o único que não resiste em não amar. Amou por
primeiro; ama sempre e ama a todos sem distinção. Ele é fiel. Ele sempre nos
olha com olhar novo. Nunca se repete. Deus não resiste diante da coragem de dobrar
os joelhos e adorar, chorar, abrir o teu coração e orar. Deus não resiste
diante da humilde reverência da criatura diante do Criador. Portanto, nunca
resista em orar, pois a atitude orante abre as comportas do coração amoroso do
Pai Criador.
Dom Anuar Battist, Arcebispo de Maringá-PR
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