Ao anúncio de
que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude
do Espírito Santo, Maria respondeu com a "obediência da fé", certa de
que "nada é impossível a Deus": "Eu sou a serva do Senhor,
faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,37-38). Assim, dando à Palavra
de Deus o seu consentimento, Maria se tomou Mãe de Jesus e, abraçando de todo o
coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade divina de salvação, entregou-se
ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na
dependência dele e com Ele, pela graça de Deus, ao Mistério da Redenção:
Como diz Santo
Irineu, "obedecendo, se fez causa de salvação tanto para si como para todo
o gênero humano". Do mesmo modo, não poucos antigos Padres dizem com ele:
"O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que
a virgem Eva ligou pela incredulidade a virgem Maria desligou pela fé".
Comparando Maria com Eva, chamam Maria
de "mãe dos viventes" e com frequência afirmam: "Veio a morte
por Eva e a vida por Maria".
Catecismo da Igreja Católica, § 494
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