O Deus da
eterna novidade salta das páginas de Isaías. O Deus das promessas que estão
para se cumprirem, o Deus que não compactua com a morte. “Eis que eu criarei
novos céus e nova terra, coisas passadas serão esquecidas não voltarão
mais à memória”. O profeta não encontra expressões e palavras que possam
exprimir os sonhos e propósitos do Senhor: haverá alegria com as coisas que o
Senhor pretende criar; em Jerusalém não mais se ouvirá a voz do pranto e
o grito da dor; as crianças não morrerão na idade de crianças e será
considerado jovem quem morrer aos cem anos. Nesses tempos novos, explosão de
vida: as pessoas construirão casas, plantarão vinhas para comer seus
frutos. Nada mais de morte, mas explosão de vida.
Havia em
Cafarnaum um funcionário do rei que estava com seu filho muito doente. Este vai
até Caná onde Jesus se encontrava e exprime sua aflição: “Senhor,
venho aqui te buscar. Desce antes que meu filho morra. As pessoas
demonstram tanto confiança em ti. Eu quero merecer tua atenção e ver agir
tua força”. Jesus garante que seu filho está vivo e curado. “A febre
desapareceu ontem à uma hora da tarde”, disseram os empregados do rei. O
pai verificou que tinha sido precisamente no momento em que Jesus havia dito
que o menino vivia. Ele e sua família abraçaram a fé…
Jesus se
declara caminho, verdade e vida. Ele dá vida aos mortos. Ele dá
vida aos seus ouvintes com sua palavra. Chora a morte de Lázaro. Treme
diante de sua própria morte. Morre, mas ressuscita. O Pai o tira do
mundo da morte e faz dele o vivo… Com sua ressurreição derrota
completamente a morte
O funcionário
do rei nunca haveria de esquecer a palavra que ouvira: “Podes ir, teu
filho está vivo”.
Frei Almir Ribeiro Guimarães
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