“É belo dar quando solicitado; é mais belo ainda dar quando não solicitado; dar por haver apenas compreendido” (Khalil Gibran).
Dar das
posses, dos bens, daquilo que sobra é algo generoso que brota do coração de uma
pessoa boa, preocupada com a situação dos outros. Mas este gesto de dar
(repito, bonito e generoso) ainda está na dimensão do ter e do poder. A
generosidade maior e mais nobre está na capacidade de dar atenção, afeto, amor
quando somos capazes de antever a necessidade, de antecipar a situação, de
deixar uma pista para a outra pessoa perceber que passamos por ali e deixamos
algo de nós…
Dar de si
mesmo é o maior gesto de doação, pois não há espaço para cálculos e nem desejo
de retribuição. Dar de si mesmo é estar perto, ser solidário, compartilhar
sentimentos, estender a mão. Dar de si mesmo é cantar a canção da vida, estar
debaixo da mesma tenda, caminhar do lado e apontar para o céu. Dar de si mesmo
é se fazer irmão(ã) na alegria que faz a vida ficar mais bela, mais suave, mais
feliz!
Lembre-se de
doar um pouco de si para a melhoria da sua própria vida!
Frei Paulo Sérgio, ofm
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