domingo, 1 de abril de 2012

A resistência às tentações


Enquanto vivemos no mundo, não podemos estar sem trabalhos e tentações.

Por isso está escrito no livro de Jó: “A vida do homem sobre a terra é uma contínua tentação” (Jó 7,1).

Cada qual, pois, deve ser muito cuidadoso nas tentações, procurando, vigilante na oração, não dar lugar às ilusões do demônio, “que nunca dorme nem cessa de andarà roda das almas para devorar” (1Pd 5,8).

Ninguém é tão santo e tão perfeito que não tenha algumas vezes tentações; e não podemos viver sem elas.

Do Livro “Imitação de Cristo”

Meu Deus, por que me abandonastes?



Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes,
e ficais longe de meu grito e minha prece?

Riem de mim todos aqueles que me veem,
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
“Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve,
se é verdade que ele o ama!”

Cães numerosos me rodeiam furiosos,
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e meus pés
e eu posso contar todos os meus ossos.

Eles repartem entre si as minhas vestes
e sorteiam entre si a minha túnica.
Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,
ó minha força, vinde logo em meu socorro!

Anunciarei o vosso nome a meus irmãos
e no meio da assembleia hei de louvar-vos!
Vós, que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,
e respeitai-o, toda a raça de Israel!

(Salmo 21 – Liturgia Dominical)