terça-feira, 15 de maio de 2012

Sob o manto azul de Maria



“O testemunho vivo do amor 
que se assemelha ao amor de Deus 
é a pedra de toque que leva à conquista do coração” 
 (Frei Anselmo Fracasso)


Hoje, o meado do mês, ainda revivendo desde o dia primeiro de maio sem perder uma missa ou novena, quando sinto o manto azul da Virgem Mãe tocando de leve no meu coração, que se renova cada dia por um amor tão materno e fraterno.

Falei esta noite com Calixto, olhando bem nos seus olhos, apertando suas mãos: “Olhe, Calixto, vamos rezar um Mistério à Mãe de Deus pelos filhos que temos, sem nenhum vício, seguindo a nossa religião, com empregos justos e famílias unidas, estudiosos, obedientes, educados e cheios de amor filial e fraterno”.

Obrigada, meu Jesus. Sou toda vossa, minha Rainha...


Josefa Veneranda Dantas, 15/05/2000

(CIC) Por que o Verbo se fez carne?

Com o Credo niceno-constantinopolitano, respondemos, confessando: "E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem".

O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus: "Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados" (1Jo 4,10). "O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo" (1Jo 4,14). "Este apareceu para tirar os pecados" (1Jo 3,5):

Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visitá-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz? (S. Gregório de Nissa)

O Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus: "Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele" (1 Jo 4,9). "Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna" (Jo 3,16).

O Verbo se fez carne para ser nosso modelo de santidade: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim..." (Mt 11,29). "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena: "Ouvi-o" (Mc 9,7). Pois Ele é o modelo das Bem-aventuranças e a norma da Nova Lei: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12). Este amor implica a oferta efetiva de si mesmo em seu seguimento.

O Verbo se fez carne para tornar-nos "participantes da natureza divina" (2Pd 1,4): "Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus".

"Pois o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus. "Unigenitus Dei Filius, suae divinitatis volens nos esse participes, naturam nostram assumpsit, ut homines deos faceret factus homo. O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem dos homens fizesse deuses."

Catecismo da Igreja Católica, §§ 456-460