quinta-feira, 19 de junho de 2014

Ó precioso e admirável banquete!



       O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses.
Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa salvação. Seu corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da cruz, para nossa reconciliação; seu sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.
Mas, a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso benefício, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu corpo como alimento e o seu sangue como bebida. Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?
De fato, nenhum outro sacramento é mais salutar do que este; nele os pecados são destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons espirituais.
É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi instituído para a salvação de todos.
Ninguém seria capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode saborear a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se presente a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo demonstrou para conosco em sua Paixão.
Enfim, para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a última Ceia, quando, ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai. A Eucaristia é o memorial perene da sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência.

(Das Obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero, séc. XIII)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Maria, passa à frente dos meus impossíveis!



Dos meus impossíveis, Maria, passa à frente!
Daquilo que eu preciso fazer, Maria, passa à frente!
Daquilo que eu não consigo fazer, Maria, passa à frente!
Daquilo que eu não gosto, mas preciso fazer, Maria, passa à frente!
Daquilo que eu gosto, mas não posso fazer, Maria, passa à frente!
Do bem que eu fiz e do bem que eu deixei de fazer, Maria, passa à frente!
Das palavras que saem da minha boca, Maria, passa à frente!
Das palavras que me chegam aos meus ouvidos, Maria, passa à frente!
Das imagens que me chegam aos meus olhos, Maria, passa à frente!
Dos pensamentos que ocupam a minha mente, Maria, passa à frente!
Das sensações que tomam o meu corpo, Maria, passa à frente!
Dos sentimentos que habitam em meu peito, Maria, passa à frente!
Das altas muralhas da minha Jericó, Maria, passa à frente!
Dos Golias e gigantes do meu dia a dia, Maria, passa à frente!
Dos Mares Vermelhos que eu tenho que atravessar, Maria, passa à frente!
Para que eu viva com fé e total confiança no Senhor, Maria, passa à frente!
Daquela graça que eu julgo ser muito difícil, impossível ou demorada demais para chegar, Maria, passa à frente!
Das portas que eu fechei por conta de meus pecados, Maria, passa à frente!
Das portas que têm que ser abertas, Maria, passa à frente!
Das portas que têm que ser abertas, onde nem portas e paredes existem, Maria, passa à frente!

Do Livro “Poderosa Novena Maria, passa à frente!”, de Padre Márlon Múcio