quinta-feira, 7 de junho de 2012

A opção nossa de cada dia


Do nascer ao por do Sol é preciso optar pelo sim ou pelo não. As opções que fazemos não são neutras. Elas, em parte, definem a qualidade de vida que temos ou que queremos ter.

Quando o relógio desperta, mesmo antes do dia amanhecer, deparo-me com minha primeira oportunidade de escolha. Levanto ou desligo o relógio e continuo dormindo?

Se levantar e começar a agir, provavelmente não me atrasarei e estou contribuindo para que meu dia seja feliz e harmonioso com inúmeras oportunidades de fazer ótimas escolhas.

No entanto, se desligo o relógio e volto a dormir, as consequências desta escolha podem ser dramáticas: perder a hora, ficar nervosa e deixar de aproveitar bem cada oportunidade que a vida me dará naquele dia.

Claro que existem situações que vão além. Existem momentos em que, por mais que haja boa vontade de nossa parte, é difícil e arriscado decidirmos sozinhos. Nesta hora, é preciso muita calma e nada melhor que ouvir a opinião de alguém em quem podemos confiar.

É preciso prudência antes de falar "sim" ou "não". É com muita sabedoria que o salmista reza: "...ponde, Senhor, uma guarda em minha boca, uma sentinela na porta de meus lábios..." Sal 140

Quantas vezes respondemos precipitadamente com um sim ou não, essa imaturidade nos traz desagradáveis consequências. Na maioria dos casos, a resposta precipitada é fruto do comodismo, da pressa, da impaciência ou da falta de atenção. Como faz bem parar uns "segundinhos" para reflexão na hora de decidir.

Santa Teresa, certa vez aconselhando uma de suas irmãs, disse: "Nunca fales coisa alguma, sem antes refletir e recomendar-te ao Senhor, a fim de que jamais profiras algo que possa magoar alguém! Nunca teimes em ter razão, principalmente tratando-se de coisas insignificantes! Fala a todos com cortesia! Corrigindo alguém, sê modesta e humilde e, nunca o faça sem te humilhares a ti mesmo. Não ouça e não fales mal de ninguém. Sê brando com todos e rigoroso contigo mesmo!"

Peço a Deus que estes conselhos estejam sempre em minha mente, na hora que eu precisar dizer sim ou não. Desejo a mesma graça pra você neste dia!

Dijanira Silva, missionária da Comunidade Canção Nova

Jesus está presente na Eucaristia. Mas como?


Perguntaram as crianças ao Papa

No dia 15 de outubro de 2005, o Santo Padre Bento XVI encontrou-se com diversas crianças que estavam se preparando para receber pela primeira vez a Eucaristia. Nesse bate-papo com os pequenos, o Pontífice deixou ensinamentos precisos sobre este tão grande mistério.

O jovem André perguntou ao Papa: A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!

Bento XVI respondeu: Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais. Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir etc... Assim também não vemos, por exemplo, a corrente elétrica, mas sabemos que  ela existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes. Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A eletricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante. Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação etc... Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.

O Papa bento XVI, em breves palavras, afirmou que a presença de Jesus é real na Eucaristia, independentemente se esta não seja “perceptível” aos olhos humanos, porém, este fato não afasta a realidade de que Cristo está presente na Eucaristia.

A pequena Anna perguntou: Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: "Eu sou o pão da vida"?

O Pontífice respondeu que: Deveríamos, esclarecer o que é o pão, pois hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento. E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude. E, por conseguinte, se Jesus diz 'eu sou o pão da vida', quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se. E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente. Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.

Por fim, o jovem Adriano perguntou ao Sumo Pontífice: Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isso?

Bento XVI afirmou: A adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra. Portanto, adorar é dizer: "Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo". Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo".

Com essas palavras do Papa Bento XVI dirigidas às pequenas crianças na Alemanha, aprendemos que Jesus está presente na Eucaristia, mesmo que não O vejamos, pois Sua presença está além dos nossos sentidos. Aprendemos que Ele, o Pão da Vida, deseja nos alimentar, para que, em meio ao mundo - faminto de Deus –, possamos caminhar fortemente rumo à vontade d'Ele. Para isso, basta-nos apenas reconhecer Sua presença majestosa e nos prostrarmos em adoração, oferecendo a Ele, a partir do nosso testemunho de vida, uma resposta de amor, a Ele que quer ficar conosco até o fim dos tempos.

Ricardo Gaiotti, Missionário da Comunidade Canção Nova

Encontrei-me com Jesus num jardim...


Você já passou pela experiência de se encontrar com Jesus?

Lembre-se: Jesus, como parte da Santíssima Trindade que é, pode ser encontrado em qualquer lugar.

A partir daí, imagine Jesus em sua própria casa, fazendo parte da sua família... Ele pode ser encontrado naquela pessoa que faz as refeições com você todos os dias. E aí, você já passou pela experiência de se encontrar com Jesus em sua casa?

Imagine Jesus no seu trabalho... Ele pode ser aquele que gerencia as suas tarefas, como também pode estar naquele que é seu companheiro nas atividades diárias. Você consegue enxergar Jesus naquele local, onde passa boa parte do seu dia?

Agora, faça a experiência de imaginar Jesus como um de seus amigos... Ele tanto pode ser aquele amigo que está sempre dizendo que você é o melhor, como pode ser aquele que lhe faz perceber quando está certo ou errado. Conseguiu enxergar Jesus em algum dos seus amigos?

Passando pelos caminhos da vida, você acaba se deparando com o sofrimento... São pessoas sem qualquer condição de vida, são crianças que sofrem o abandono, são jovens que estão sem rumo, são famílias destruídas... Aí você pergunta: no sofrimento também posso encontrar Jesus? Lembre-se: Jesus sofreu a pior das humilhações. Livre de todo o pecado, pagou pelos nossos.

Se em nenhum desses cenários, que fazem parte da vida de qualquer ser humano e, portanto, fazem parte também da sua vida, você conseguiu encontrar-se com Jesus, eu te faço um convite: da próxima vez em que você tiver a oportunidade de comungá-Lo, não o faça apenas como uma obrigação. Viva plenamente o momento. Ao receber Jesus, deixe-se entrar em comunhão verdadeira com Ele. Esqueça as pessoas que estão ao seu redor e lembre-se das palavras ditas pelo próprio Jesus: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele” (Jo 6,56). E partindo daí, você será capaz de encontrar-se com Jesus. Imagine um jardim lindo, como nada que você já viu possa ser comparado, onde Jesus te espera, te acolhe, te escuta... Faça essa experiência. Eu garanto a você: as dores e sofrimentos do mundo, as mágoas, os ressentimentos, aquele pedido de perdão, que nem na hora do Ato Penitencial você foi capaz de se desgarrar... tudo isso cairá no esquecimento. Só a presença de Jesus importará para você naquele instante. Aí você descobrirá que existe um Céu, para onde Jesus te guia, e que essa vida é apenas uma passagem, onde temos a oportunidade de plantar a nossa semente e de semeá-la. Aí você passará a desejar encontrar-se com Jesus no irmão que está do seu lado, naquele que ri, naquele que chora, pois terá a certeza de que tudo isso é prenúncio para o encontro final com Ele, no dia de Sua vinda gloriosa. Se você se deixar conduzir pelo Espírito Santo para viver esse momento de pós-comunhão, posteriormente testemunhará que verdadeiramente encontrou-se com Jesus.

Depois você me conta o que aconteceu *v*

Viver o mistério de Jesus só pode nos fazer BEM.