segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Mais uma porta que se fecha...

Chegamos ao final do ano de 2012.  Nas últimas horas deste ano que termina sinto-me invadida por um sentimento de gratidão. Não tenho palavras para descrever o que foi este ano, pois que de tudo aconteceu na minha vida. E dentre esse “tudo”, até mesmo o inesperado, o que não estava previsto e o que não era querido. Mas o sentimento de gratidão continua invadindo a minha alma nessas últimas horas...

Sou grata a Deus por cada um desses trezentos e sessenta e cinco dias, esse presente que se chama tempo. Sou grata por cada momento vivido com a minha família, no meu trabalho, com os meus amigos... sou grata pelas vitórias e pelas derrotas, pois elas fazem parte do meu crescimento. Sou grata pelas vezes em que neste ano pude sorrir, mas também pelas vezes em que chorei, pois, como o riso, as lágrimas me ajudaram a vencer algumas dificuldades. Sou grata pelos momentos em que pude ser luz na caminhada dos irmãos, mas também pelos abraços que só Deus sabe o quanto me fizeram bem.

Louvo pelas pessoas – parentes, amigos, conhecidos – que caminharam junto comigo no período em que estive me recuperando da cirurgia. Foram anjos enviados por Deus e não esqueço de que também contribuíram para que eu fizesse essa travessia com tranquilidade, tirando disso forças para confiar mais ainda no Senhor. Creio que tudo isso são mimos do Senhor e que Ele os fez (e faz) pelas mãos dos que me amam.

Sou grata a Deus por terminar o ano vivendo um momento tão especial que foi a celebração dos sessenta anos de união conjugal de Calixto e Josefa Veneranda, minha tia, a qual chamamos carinhosamente de Madrinha Dedé. Como minha mãe faleceu quando eu tinha apenas seis anos, esse casal foi o melhor exemplo que tive de família, de pai, mãe e filhos que se amam. Louvo e agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de viver com eles – a família – esse momento.

Por fim, louvo a Deus pela missão que Ele me confiou, que é de acordar para cada novo dia com o propósito de viver para Ele.

E nesse agradecimento, peço ao Senhor Deus que nesse ano que se avizinha, mais uma porta que se abre, estenda sua luz à frente dos nossos caminhos, para que não entremos no mundo das trevas. Somos filhos da luz e do dia e Deus nos destinou para a salvação (cf. 1Ts 5). Que a graça de Deus continue conosco em 2013.

“Que o próprio Deus da paz conceda a vocês a plena santidade. Que o espírito, alma e corpo de vocês sejam conservados de modo irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Quem chamou vocês é fiel e realizará tudo isso” (1Ts 5,23-24).

sábado, 29 de dezembro de 2012

Leitura Bíblica: Lucas 2, 22-35

Estamos vivendo o tempo do Natal. Na liturgia de hoje somos convidados a acompanhar os passos de Maria e de José que levam o seu Menino ao templo  para apresenta-lo ao  Senhor.  Conhecemos sobejamente a cena que é delicada, encantadora e profética.

Templo, espaço consagrado e dedicado ao Senhor que tudo cria, tudo vê e a quem tudo pertence.  O Deus dos pais, da fé dos antepassados, o Deus dos profetas e o Deus das  promessas  era ali cultuado.  Naquele espaço do templo cabem louvor e ação de graças. É para lá que sobem as tribos de Israel e para também se dirigem José e Maria levando o Menino nos braços e a oferenda de gente pobre: um par de rolas ou  dois pombinhos.  Ele, sereno e calmo, ela quase uma menina levando o Menino esperança.

À porta do  templo um figura veneranda: Simeão, o homem das barbas brancas, aquele que vivera alimentado pelo sopro da esperança, aquele que vinha do passado e com sua postura e suas palavras apontava para o futuro.  Com as mãos trêmulas e o coração agradecido ele toma o Menino nos braços.  Não cabe em seu peito gratidão e alegria.  Podia agora terminar a caminhada porque seus olhos estavam vendo a salvação que o Senhor havia preparado para todas as nações, essa luz  para irradiar claridade e glória para todas as nações.

E os pais do Menino apresentam o filho a Deus no meio do júbilo do coração do ancião.  Há muita coisa do natal na cena… Mas há também o mistério da passagem que será vivido por Jesus no futuro. Não se pode dizer que Maria tenha compreendido todo o alcance das palavras de Simeão:  “Este  menino vai ser causa tanto de queda  como de reerguimento  para muitos de Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.  Quanto a ti uma espada de dor traspassará a tua alma”.

Nestas poucas linhas estava o futuro do menino:  presença de Deus no meio dos homens, aceito por uns e solenemente rejeitado por outros.  Em  poucas palavras estava o mistério da páscoa, da passagem.  E se pode ver Maria, ao pé da cruz, com uma espada de dor a atravessar-lhe o coração.  Uma espada de dor haveria de traspassar o peito de Maria.

Naquele dia os pais levaram o menino ao templo para que fosse apresentado ao Deus todo santo e de todas as promessas.  Belo o costume dos pais de apresentarem seus filhos recém nascido ao Senhor presente em nossos tabernáculos…

Frei Almir Ribeiro Guimarães


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Leitura Bíblica: Mateus 2, 13-18

Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento; é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles já não existem mais! (Mt 2,18)

No tempo de Herodes,  por ocasião da visita dos Magos, o rei com medo que o menino Jesus lhe fizesse sombra mandou matar todas as crianças do sexo masculino com menos de dois anos. Comemoramos hoje a festa destas crianças inocentes que deram a vida por Cristo ainda como recém-nascidos…

As crianças constituem um mistério. Correm, saltam, são vigorosas. Escondem nelas riquezas e valores. De outro lado são frágeis, precisam de todos os cuidados e, em nossos tempos, sofrem toda sorte de violência, inclusive, são objeto de chacinas.

Em vários lugares do mundo, em escolas, elas são assassinadas por loucos que matam os pequenos inocentes, matam-se a si mesmos, matam adultos. Drogados? Loucos? Temos tido ocasião de ver o horror estampado nos rostos das crianças que escapam aos massacres que se sucedem e diante dos quais os adultos se sentem impotentes.
Há essas crianças que nascem de adultos que não se amam de verdade. Crianças que moram com a mãe e recebem periodicamente a visita do pai, crianças dilaceradas, divididas interiormente  (ou que nunca recebem visita). São inocentes que precisarão, aos poucos, arrumar as coisas em seu interior para viverem com dignidade.

Há essas crianças que voltam à casa, que se encontram com pais preocupados com tanta coisa e nunca com aquilo que  borbulha no coração dos filhos, pais que têm ideias feitas a respeito das crianças, planos consumistas. Muitas delas giram em torno do pai e da mãe esperando a migalha de um sorriso, de uma manifestação de atenção.  São inocentes sem socorro.

Há essa delicada e  triste realidade da pedofilia.

Há essas quase crianças, essas crianças que vão entrando na adolescência que são objeto de cupidez por parte de adultos doentes, que usam seu corpo, pagam uma miséria e fazem com esses  fadados ao esplendor do existir se tornem seres arruinados, perdidos, seres em pedaços.

Realmente, ouve-se ainda choro e lamento. Os pais choram os filhos e na realidade eles não existem mais.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

#FicaAdica 56





“É belo dar quando solicitado; é mais belo ainda dar quando não solicitado; dar por haver apenas compreendido” (Khalil Gibran).

Dar das posses, dos bens, daquilo que sobra é algo generoso que brota do coração de uma pessoa boa, preocupada com a situação dos outros. Mas este gesto de dar (repito, bonito e generoso) ainda está na dimensão do ter e do poder. A generosidade maior e mais nobre está na capacidade de dar atenção, afeto, amor quando somos capazes de antever a necessidade, de antecipar a situação, de deixar uma pista para a outra pessoa perceber que passamos por ali e deixamos algo de nós…

Dar de si mesmo é o maior gesto de doação, pois não há espaço para cálculos e nem desejo de retribuição. Dar de si mesmo é estar perto, ser solidário, compartilhar sentimentos, estender a mão. Dar de si mesmo é cantar a canção da vida, estar debaixo da mesma tenda, caminhar do lado e apontar para o céu. Dar de si mesmo é se fazer irmão(ã) na alegria que faz a vida ficar mais bela, mais suave, mais feliz!
Lembre-se de doar um pouco de si para a melhoria da sua própria vida!

Frei Paulo Sérgio, ofm

Leitura Bíblica: João 20, 2-28

"Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou." (Jo 20,8)



Os ícones orientais da Ressurreição (em grego, anástasis) de Cristo mostram o túmulo vazio e a pedra rolada. Mas um detalhe chama nossa atenção: as bandagens (em grego, tà othónia) que haviam envolvido o corpo de Jesus, não foram desmanchadas nem dobradas, como dizem algumas traduções, mas se mostravam frouxas, estendidas (em grego, keimena). No ícone bizantino, vê-se claramente um casulo vazio, de onde voara a borboleta de volta à Vida. O Cristo Senhor ressuscita sem desmanchar seu invólucro de linho, mirra e aloés!

Foi isto que João viu e... acreditou. Doravante, os apóstolos pregarão: Não podemos calar o que vimos e ouvimos.” (At 4,20.) “O que vimos com nossos olhos... nós vo-lo anunciamos...” (1Jo 1,1.3.) A simples visão do túmulo vazio não bastaria para levar à convicção da ressurreição de Cristo. Mas a evidência de que Jesus passara através das bandagens sem as desmanchar, deu-lhes a certeza que ainda lhes faltava. Neste Evangelho, vão lado a lado Pedro e João, a instituição e o carisma. João, bem mais jovem, corre mais rápido e chega primeiro. Mas não entra, reconhecendo a precedência de Simão Pedro, que Jesus havia postado à frente dos Doze.
E é de João – autor deste texto – o ato de fé, que brota do “insight” despertado pela visão das bandagens acamadas no solo, tornadas sólidas e firmes pelos aromas (cem libras: mais ou menos 30kg!) trazidos por Nicodemos para o embalsamamento de Cristo. Uma frase de Jesus – “Bem-aventurados os que não viram e, contudo, creram” (Jo 20,29) – tem sido insistentemente usada por aqueles que apregoam uma fé quimicamente pura, fé que dispensa sinais e milagres. Ora, se esses sinais que falam à visão e aos outros sentidos fossem inúteis, o próprio Senhor não teria devolvido a vista aos cegos nem ressuscitado Lázaro.

Deus sabe que somos humanos e, às vezes, hesitantes na fé, acabamos dependentes de sinais. Por isso mesmo, entre santos e entre pecadores, Ele sinaliza sem reservas, com demonstrações de seu poder e de seu amor. Se os racionalistas torcem o nariz para os milagres, tanto pior para eles! Enquanto isso, na esteira de João e Pedro, que não deram ouro nem prata ao aleijado da Porta Formosa, mas lhe devolveram a capacidade de caminhar, o povo simples aceita com alegria todos os milagres que Deus dá. Tanto melhor para eles...

Orai sem cessar: “Vem em socorro à minha falta de fé!” (Mc 9,24)

Antônio Carlos Santini, Comunidade Católica Nova Aliança.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

É Natal!

Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras, que nos mostram o Senhor tão humilhado, recordam-me que Deus nos chama, que o Onipotente quis apresentar-se desvalido, quis necessitar dos homens. Da gruta de Belém, Cristo diz a mim e a você que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de doação, de trabalho, de alegria.

Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vemos onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora de nossas vidas só se produzirá se houver humildade, se deixarmos de pensar em nós mesmos e sentirmos a responsabilidade de ajudar os outros.

É normal, às vezes até entre almas boas, criarem-se conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objetiva. Sua origem está na falta de conhecimento próprio, o qual conduz à soberba, ao desejo de se tornarem o centro da atenção e estima de todos, à preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecer à ânsia de segurança pessoal. E, assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, saborear um imenso júbilo, transformam-se, por orgulho e presunção, em infelizes e infecundas!

Cristo foi humilde de coração (cf. Mt 11,29). Ao longo da sua vida, não quis para si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. Começa por permanecer nove meses no seio de Sua mãe, como qualquer outro homem, com extrema naturalidade. O Senhor sabia de sobra que a humanidade necessitava d'Ele com urgência. Tinha, portanto, fome de vir à Terra para salvar todas as almas, mas não precipita o tempo. Ele vem na Sua hora, como chegam ao mundo os outros homens. Desde a concepção até o nascimento, ninguém - a não ser São José e Santa Isabel - percebe esta maravilha: Deus veio habitar entre os homens!

O Natal também está rodeado de uma simplicidade admirável: o Senhor vem sem estrondo, desconhecido de todos. Na Terra, só Maria e José participam da divina aventura. Depois, os pastores, avisados pelos anjos. Mais tarde, os sábios do Oriente. Assim se realiza o fato transcendente que une o céu à terra, Deus ao homem!

Como é possível tanta dureza de coração, que cheguemos a nos acostumar a estes episódios? Deus humilha-se para que possamos nos aproximar d'Ele, para que possamos corresponder ao Seu amor com o nosso amor, para que a nossa liberdade se renda não só ante o espetáculo do Seu poder, como também ante a maravilha da Sua humildade.

Grandeza de um Menino que é Deus. Seu Pai é o Deus que fez os céus e a terra, e Ele ali está, num presépio, quia non erat eis locus in diversorio (Lc 2,7) - porque não havia outro lugar na terra - para o dono de toda a Criação. ('É Cristo que passa', 18)

Nosso Senhor dirige-se a todos os homens para que caminhem ao Seu encontro, para que sejam santos. Não chama só os Reis Magos, que eram sábios e poderosos; antes disso, tinha enviado aos pastores de Belém, não já uma estrela, mas um de seus anjos (Lc 2,9). No entanto, quer uns quer outros - sejam pobres ou ricos, sábios ou menos sábios - devem fomentar na sua alma uma disposição humilde que permita escutar a voz de Deus. ('É Cristo que passa', 33)

"Hoje, brilhará sobre nós a luz, porque nasceu para nós o Senhor!" Eis a grande novidade que comove os cristãos e, por meio deles, dirige-se à humanidade inteira. Deus está aqui! Esta verdade deve tomar posse de nossas vidas. Cada Natal deve ser para nós um novo encontro especial com Deus, que deixe a Sua luz e a Sua graça penetrarem até o fundo da nossa alma. ('É Cristo que passa', 12)

São Josemaria Escrivá, Fundador da Opus Deis


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Diante da manjedoura

Cena simples e tocante: um homem de semblante sereno, uma mulher muito jovem vestida de transparência e uma criança remexendo-se nas palhas, pedindo atenção e carinho. “Muitas vezes e de muitos modos Deus falou outrora aos nossos pais pelos profetas; nestes dias, que são os últimos, ele nos falou por meio do Filho a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou o universo”.

A cena do nascimento de Deus não se repete. Lucas descreveu-a  com  pormenores delicados e símbolos eloquentes. Ora, mesmo que nem tudo tenha sido histórico, tudo é expressivo, não pela linguagem da racionalidade e da ciência, mas pelo falar dos símbolos. Há a singeleza dos pastores, seu olhar curioso e sua santa “naïvité”: olhos arregalados, bastão na mão, sorriso aberto. O evangelista fala de animais: boi e burro. De repente volta o paraíso. Céus e terra se misturam com anjos… E Maria ia guardando essas coisas no fundo do coração, tentando entende-las, acolhendo a revelação de coisas tão simples. E há essa luz sobre a casa do menino. Essa luz que vai guiar os passos de misteriosos personagens que chamamos de Magos e que vieram de longe, com o corpo suado e os pés empoeirados, que vão chegar para presentear o Deus que nasceu entre os homens. No meio de tudo, uma voz do alto está a nos dizer: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei…”.

E desde então não cessa a procissão dos que buscam o presépio do frágil menino. São pessoas que andaram bebendo de muitas águas e ainda têm sede na garganta. São esses e essas que experimentam no fundo de seu ser e nas dobras de seu coração a necessidade de buscar uma luz que permita ver o sentido da caminhada, do casamento, da família, da vida e da morte. Chegam aos bandos, param, descansam, lutam, associam-se a outros, consultam as páginas das Escrituras e quando chegam diante da cena do presépio simples ficam extasiados com um Deus que veio ser nosso companheiro.

Francisco, o de Assis, aquele que nasceu na Idade Média, queria que nesse dia a gente pegasse nacos de carne e esfregasse nas paredes para que elas soubessem que é festa, festa do nascimento de Deus. Queria ele ainda que os governantes da terra dessem dupla ração aos animais dos campos e aos pássaros dos céus. Esse mesmo Francisco, o de Assis, toma em suas mãos o Menino das Palhas e dança a dança da alegria porque  Deus se tornou pobre e despojado e não há outro caminho para a felicidade, a não ser a trilha aberta por esse menino que se tornou uma frágil criança no presépio e um condenado à morte no alto da cruz.

Hoje, diante do presépio, estarão os simples e os singelos: essas crianças embevecidas com o nascimento da criança, esses homens e mulheres adultos que chegaram ao fundo do poço e querem olhar nos olhos de um Deus criança que não pisa, não condena, mas vem sorrir nossos sorrisos, chorar nossas lágrimas e ser Deus conosco.

“A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer”.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

Deixa a luz do céu entrar



“Tu anseias, eu bem sei, por salvação.
Tens desejo de banir a escuridão.
Abre, pois, de par em par teu coração
E deixa a luz do céu entrar.

Deixa a luz do céu entrar
Deixa a luz do céu entrar
Abre bem as portas do teu coração
e deixa a luz do céu entrar

Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar
Para as trevas do pecado dissipar.
Teu caminho e coração iluminar
E deixa a luz do céu entrar

Deixa a luz do céu entrar
Deixa a luz do céu entrar
Abre bem as portas do teu coração
e deixa a luz do céu entrar

Que alegria andar ao brilho dessa luz
vida eterna e paz no coração produz
Oh! Aceita agora o salvador Jesus
e deixa a luz do céu entrar

Deixa a luz do céu entrar
Deixa a luz do céu entrar
Abre bem as portas do teu coração
e deixa a luz do céu entrar”


Deixe a luz do céu entrar em sua alma, em seu coração, especialmente nesta data em que festejamos o nascimento de Jesus.
Jesus, fonte de luz, mais uma vez vem ao nosso encontro.
“Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com promessa da eternidade”. (São Leão Magno)


Santo Natal para todos!