terça-feira, 31 de julho de 2012

Minha Terra

Carnaúba dos Dantas de Caetano Dantas Correia, terra da música, uma pequena cidade do Rio Grande do Norte atualmente com 6.612 habitantes.

Terra de grandes homens ilustres, como Dom José Adelino Dantas, nosso saudoso Bispo, um poliglota; maestros e compositores, como Felinto Lúcio Dantas, autor de músicas tocadas no Vaticano; Tonheca Dantas, autor de Royal Cinema; Pedro Lúcio Dantas e Pedro Arbués, com sua numerosa Banda. Músicos como José Venâncio Dantas e Severino Leopoldino e seu clarinete, Severino Justino Dantas, meu saudoso pai, Francisco Vítor e outros.

Em 1928, o Dr. Majoca, médico residente na nossa cidade naquela época, estando deitado em uma rede no alpendre do casarão do Sítio Galo, olhando para o serrote do Galo com suas veredas estreitas, manifestou o desejo de escalar o mesmo, tendo como guia o Sr. José Dantas do Galo, como era conhecido. Chegando na cidade, reuniu-se com amigos, inclusive o Sr. Pedro Alberto Dantas, que carinhosamente trouxe a imagem de Nossa Senhora das Vitórias do Pará, devido a uma graça alcançada. Com outros amigos, tiveram a ideia de construir um santuário, hoje chamado Monte do Galo.

Grandes homens de força e coragem com seus próprios braços diante de uma grande multidão entre suspiros e aplausos, ergueram uma majestosa cruz; e do pé dessa cruz, que parece debruçar-se sobre a cidade, observa-se uma paisagem que é um colírio para os olhos de quem observa com amor.

Este lugar por todos nós considerado sagrado, diariamente é visitado por romeiros na inquebrável fé em Nossa Senhora das Vitórias, que ajoelham-se aos seus pés para pedir cura para o corpo e paz para o espírito.

Terra de homens como Honório Dantas, um grande inventor e mecânico de inteligência inexplicável; Manoel Romão da Silva, primeiro professor da Província, sem estudo, mas dotado de profunda inteligência. Era um homem desprovido de interesse financeiro e saía de casa em casa, nos sítios, ensinando de graça...


Escritos de Terezinha Paulino Dantas, em janeiro de 2000.





Leitura Bíblica: Mateus 13, 36-43

O que semeia a boa semente é o Filho do Homem

A nossa vida é um constante semear. Em cada gesto, palavra, observação e projeto estamos semeando sementes que cairão aqui e ali. No trabalho, em casa, nos lugares de lazer ou encontros, as sementes sempre escapam de cada um de nós. Somos, a todo instante, observados pelas pessoas a partir do que fazemos, das palavras que dizemos. Por isso, podemos evangelizar sempre, ou não. É importante estar atento ao que estamos fazendo para que tenhamos uma colheita verdadeira e de bons frutos no futuro. O que queremos que façam de nós, façamos também aos outros. Devemos semear o que queremos colher. Devemos selecionar o que de fato merece ser colocado na terra imaginária do nosso coração e do coração do outro. É preciso coragem para deixar de lado as sementes ruins, caso contrário a colheita pode não ser tão boa e rica como imaginamos. O que queremos deixar para os outros?



Pe. Air José de Mendonça, msc