quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Iluminai-me, ó Senhor...


Iluminai-me, ó meu bom Jesus, com a claridade da vossa luz interior e afastai da morada do meu coração toda a sorte deste mundo (prece espontânea).

Acordei com o som do vento do coqueiro do vizinho mais o som da cidade grande barulhenta. Foi aí que pensei: não estou na minha casa e na minha cidade pequena! De imediato ouvi a voz de uma pessoa: “olha a tapioca fresquinha para o café!”. Pensei: como é diferente as pessoas que trabalham para as que não fazem nada...


Josefa Veneranda Dantas, 22/08/2000


Uma esmola para os pobres


Certa vez, São Clemente Hofbauer, da Congregação dos Redentoristas, entrou numa taverna para pedir uma esmola para as obras que realizava com meninos abandonados.

Um homem, Kalinski, o odiava, e estava presente. São Clemente entra, se dirige à mesa de Kalinski e pede uma esmola.

- Como é, Kalinski, você não vai fazer nada? – falou alguém.

Kalinski pegou o copo de cerveja que bebia, encheu a boca e despejou no rosto de São Clemente. Embora de índole colérica, o santo não se perturbou. Puxou o lenço, limpou o rosto e disse ao agressor:  - Você já deu o que eu mereço. Agora dê uma esmola para os meus pobres.

A atitude do santo desconcertou Kalinski e os demais do grupo. Na mesma noite Kalinski mandou a São Clemente um saquinho de moedas de ouro e, arrependido e penitente, tornou-se um grande amigo e colaborador do santo.

É a força da mansidão e do perdão. Isto é “amontoar brasas ardentes” sobre a cabeça do pecador.


Do livro “Sabedoria em Parábolas”, Prof. Felipe Aquino