quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Eu falo com Deus (4)



Sou serva(o) de Deus. Sou operária(o) do Senhor. Por isso, tenho que fazer tudo para agradar o meu Patrão e seguir fielmente as Suas instruções;

Jesus, meu Chefe e Senhor, ajuda-me a dar o melhor de mim para que o meu trabalho seja feito com precisão e perfeição.

Que eu consiga dar a vida pela construção do Reino  de Deus com graça e sabedoria.

“Pois nós somos cooperadores de Deus, e vós, 
lavoura de Deus, construção de Deus” (1Cor 3,9)


Do Livro “Eu falo com Deus”, de Marina Adamo





(CIC) “Creio na ressurreição da carne”


O Credo cristão - profissão de nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e em sua ação criadora, salvadora e santificadora - culmina na proclamação da ressurreição dos mortos, no fim dos tempos e na vida eterna.

Cremos firmemente - e assim esperamos - que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado e que Ele os ressuscitará  no último dia. Como a ressurreição de Cristo, também a nossa será  obra da Santíssima Trindade:

Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará  vida também aos vossos corpos mortais, mediante o seu Espírito que habita em vós (Rm 8,11).

O termo "carne" designa o homem em sua condição de fraqueza e de mortalidade. A "ressurreição da carne" significa que após a morte não haverá somente a vida da alma imortal, mas que mesmo os nossos "corpos mortais" (Rm 8,11) readquirirão vida.

Crer na ressurreição dos mortos foi, desde os inícios, um elemento essencial da fé cristã. "A confiança dos cristãos é a ressurreição dos mortos; crendo nela, somos cristãos" (Tertuliano).

Como podem alguns dentre vós dizer que não há  ressurreição dos mortos? Se não há  ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação é vazia é também a vossa fé. Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram (1Cor 15,12-14-.20).



Catecismo da Igreja Católica, § 988-991

Leitura Bíblica: Lucas 9, 57-62


No Evangelho de hoje, três personagens anônimos aparecem para que, através deles, Jesus nos ensine quais os requisitos para segui-Lo. Estamos diante de um Mestre extremamente exigente...

Lucas narra que Jesus e os discípulos seguiam pelo caminho. Aparece um homem que disse estar pronto para segui-Lo. Jesus diz que para isso o homem deverá abraçar com alegria o desprendimento, que deverá se despojar de todo e qualquer bem, pois “o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. A outro, Jesus resolve chamar, porém esse pede para primeiro enterrar os seus mortos. E Jesus responde: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos”. Um terceiro homem diz que está pronto para seguir Jesus, mas pede para primeiro se despedir de sua família. Jesus responde a este: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.

O primeiro e o terceiro tomam a iniciativa, desejosos de serem chamados a seguirem com Jesus. O segundo é Jesus quem chama. Nos três casos, a exigência é uma só: o desprendimento de outros vínculos, a disposição a enfrentar o desconforto. O Evangelho não deixa claro se os três homens seguiram junto com Jesus, mas é bem claro quanto ao que Jesus quer dos seus seguidores.

Hoje, somos muitos a experimentarmos o amor de Deus, mas nem tantos passam por uma conversão que os tornem capazes de seguirem Jesus verdadeiramente. Quantos de nós, após um momento em que nos deparamos com o amor de Deus, dizemos que estamos dispostos a caminhar com Ele, mas não queremos nos desapegar dos bens materiais, das festas, das turminhas que nos levam para um caminho contrário... Outros, somos chamados por Jesus a segui-Lo, mas pedimos um tempo, talvez no próximo ano, ou quem sabe quando estivermos aposentados... Outros, ainda, dizem a Jesus “vou segui-Lo, mas deixe antes ir ali ‘tomar a última’ da minha vida”, ou “essa será a minha última balada, por favor!”...

Tudo bem, Jesus acolhe cada uma de nossas declarações, afinal somos livres para decidirmos qual o caminho a tomar, mas lembra: Eu não tenho casa. Sou um andarilho. As raposas têm tocas e os pássaros se alojam em ninhos. Os que me seguem são peregrinos, mas a esses Deus não desampara: “Felizes os mansos, porque herdarão a terra” (Mt 5,5). Eu te dou a direção a seguir, você decide qual o melhor para a sua vida.

Senhor, envia o Seu Espírito para guiar os nossos passos pelo caminho da Salvação!

Nossa Senhora, Rainha dos Mártires, rogai por nós!