sábado, 10 de dezembro de 2011

O cego à saída de Jericó



Chegaram a Jericó. Ao sair de Jericó com os seus discípulos e grande multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, o cego Bartimeu, filho de Timeu. Quando ouviu que era Jesus, o Nazareno, que passava, começou a gritar: “Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim!” Detendo-se, Jesus disse: “Chamai-o!” Chamaram o cego, dizendo-lhe: “Coragem! Ele te chama. Levanta-te”. Deixando o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Então Jesus lhe disse: “Vai, tua fé te salvou”. No mesmo instante ele recuperou a vista e o seguia no caminho.
(Marcos 10,46-52)

O “jeito de ser” de Jesus é maravilhoso! E esse jeito DEVE ser “copiado” por cada um de nós, que nos intitulamos seus seguidores: ESPERAR pelo irmão, ACOLHÊ-LO, ESCUTÁ-LO, ATENDER ao seu chamado... Tudo tão simples e possível de ser vivido!

Diante do mal está o bem


Este versículo do livro do Eclesiástico como todas as outras passagens da Bíblia, nos faz pensar e nos pede um posicionamento perante a vida.
Diante do mal está o bem. Muitas vezes, nos deparamos com o mal na nossa vida, por exemplo, quando alguém propositalmente, para proveito próprio, usando de meios iníquos nos prejudica ou a alguém que nós amamos, ou fala mal de nós, ou nos humilha. Qual seria o bem que está diante desse mal? A NOSSA ATITUDE. Se a nossa atitude for de perdão, se não ficarmos falando mal dessa pessoa aos outros, mas se calarmos em oração, isto é, silenciarmos e pedirmos a misericórdia de Deus para essa pessoa que agiu mal, estaremos colocando o bem diante do mal. E daí, o bem que vem de Deus alcançará a nossa vida. Será o Bem aliando-se ao bem. O Bem com letra maiúscula é aquele que vem de Deus e o bem que reflete esse Bem Maior que vem de Deus é o bem que nós praticamos em resposta ao mal com que nos deparamos.
São Paulo nos exorta em sua carta aos Romanos: “Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem.” (Rm 12, 21)
Portanto, se quisermos o amor e a misericórdia de Deus se derramando sobre nossa vida, não paguemos o mal com o mal. Quem age mal se alia ao mal e cedo ou tarde pagará um preço por isso.
São Pedro nos recorda: “Aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendam as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem.” (1Pe 4, 19).

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL – site RCCBrasil

É vaidade...


É vaidade, pois, buscar riquezas mortais, e colocar nelas a esperança.
Vaidade é também desejar honras e extinguir-se com elas.
Vaidade é seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que depois há de ser gravemente castigado.
Vaidade é desejar vida longa, sem cuidar de que seja boa.
Vaidade é também olhar somente a esta presente vida e não prever o que virá depois.
Vaidade é amar o que tão depressa passa e não buscar com fervor a felicidade que sempre dura.
Lembre-se sempre daquele provérbio: “A vista não se farta de ver, o ouvido nunca se sacia de ouvir” (Ecl 1,8).
Procura, pois, desapegar seu coração das coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis, porque os que seguem os atrativos dos sentidos mancham sua consciência e perdem a graça de Deus.

Do Livro “Imitação de Cristo”