sexta-feira, 25 de maio de 2012

Unidos pela fé





Aos meus irmãos em Cristo, companheiros de oração, de caminhada, alegrias e tristezas partilhadas...




“Eu aconselharia aos que têm oração que, especialmente no princípio, procurem ter amizade e relações com pessoas que se ocupem da mesma coisa. Isso é importantíssimo, pois, além da ajuda mútua nas orações, muito há a lucrar aí! E não sei por que (já que, para conversas e prazeres humanos, mesmo que não sejam muito bons, procuramos amigos com quem folgar e melhor aproveitar esses prazeres vãos) não se há de permitir à alma que começa a amar e a servir a Deus com sinceridade que compartilhe a companhia de pessoas que têm oração, confiando-lhes suas alegrias e tristezas, visto serem os seus sentimentos os mesmos. De fato, quem realmente deseja obter a amizade do Senhor não deve temer a vanglória, para que, ao primeiro sinal de fraqueza, possa escapar com mérito. Creio que, tendo esse objetivo, obterá maior proveito para si e para os seus ouvintes, adquirirá mais experiência e, ainda, sem entender como, ensinará a seus amigos.”

Livro da Vida, de Sta. Teresa de Jesus


Aprender sempre, mesmo nas situações mais adversas

“Mesmo sendo Filho, 
aprendeu o que significa a obediência, 
por aquilo que ele sofreu” (Hb 5,8)

A vida é um aprendizado constante e impulsiona-nos à dinâmica de sempre estarmos abertos para aprender o novo.

De tudo o que nos acontece, precisamos ter a capacidade e a coragem de obter um ensinamento para nossa vida, ainda que seja na situação mais adversa, assim como o próprio Jesus aprendeu o que significa a obediência ao Pai por meio daquilo que Ele sofreu.

Um grande sinal de maturidade é quando somos capazes de nos manter nesta dinâmica de aprendizado, independentemente da nossa idade. Essa atitude não nos diminui em nada, ao contrário, eleva-nos, porque a humanidade nos aproxima de Deus e dos irmãos.


Jesus, eu confio em vós!


Do livro “Comece bem o seu dia”, Luzia Santiago