sábado, 31 de dezembro de 2011

Espere em Deus...


    Vou começar voltando um pouco ao antigo Testamento. Vamos imaginar o quanto Noé teve que esperar, até que Deus estivesse pronto para abrir os céus, a fim de passar pela experiência do dilúvio. Outro que deve ser lembrado é Abraão. Ele esperou ter a idade de avô para se tornar pai. Em outras passagens encontramos pessoas que tiveram de esperar que Deus agisse, e nenhuma delas foram decepcionadas.

    Esperar em Deus exige de cada um de nós fazer a vontade de Deus e não a nossa, só que muitas vezes nós pensamos e queremos que a graça aconteça naquele momento, na mesma hora em que pedimos. Em alguns momentos é muito difícil esperar em Deus, nos deparamos em algumas situações pensando dessa forma: - mas Senhor, porque eu peço tanto e esse emprego não vem? O meu namoro... a minha família complicada, nada muda! E até mesmo o meu serviço na igreja não está sendo da forma que eu gostaria que fosse. E tantas outras coisas que temos que esperar em Deus.

    Meus irmãos, Deus sabe a hora certa para cada coisa acontecer na sua vida. O salmo 40 fala profundamente “Esperei ansiosamente no Senhor, Ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito.” (Sl 40,1).
  
    Eu termino essa partilha com um trecho de uma música: “Sabemos que é difícil esperar, mas Deus para agir e para curar, só é preciso confiar.” Então confiemos e esperemos em Deus meus irmãos, louve pelas maravilhas que Ele já realizou em sua vida, SEJA FELIZ!                                                                                         

Maria Aparecida D. do Nascimento (Cidinha),
Ministério de Música da RCC de Carnaúba dos Dantas

Texto original publicado no blog gocarnaubadosdantasrcc.blogspot.com

A doutrina da verdade



Toda a perfeição, nesta vida, é misturada de imperfeição; como todas as luzes são mescladas de sombras.

O humilde conhecimento de você mesmo é um caminho mais certo para ir a Deus que o esquadrinhar à profundidade da ciência.

Não se deve condenar a ciência, nem qualquer conhecimento, porque, considerados em si, são bons e ordenados por Deus; mas sempre lhes há de antepor a boa consciência e a vida virtuosa.

Muitos, porém, estudam mais para saber bem viver, por isso erram a cada passo, ou nenhum fruto colhem de seus estudos.

Oh! Se eles pusessem tanto cuidado em arrancar os vícios e plantar as virtudes como põem em mover questões, não se veriam tantos males e escândalos no povo, nem haveria tanto desregramento nos mosteiros.

Certamente, no dia do juízo, não será perguntado a nós o que lemos, mas o que fizemos; nem quanto bem temos falado, mas quanto honestamente temos vivido.

Diga-se, onde estão agora aqueles senhores e mestres que conheceu quando viviam e floresciam nos estudos?

Outros ocupam seus lugares e talvez não haja quem se lembre deles. Em suas vidas pareciam alguma coisa; e hoje já ninguém fala deles.

Oh! Como passa depressa a glória do mundo! Quisera Deus que suas vidas estivessem de acordo com sua ciência! Então teriam lido e estudado bem.

Quantos se perdem neste mundo por sua vã ciência, pouco se importando com o serviço de Deus?

E por quererem ser grandes em vez de humildes, fazem-se vãos em seus pensamentos.

Verdadeiramente grande é aquele que tem um grande amor.

Verdadeiramente grande é o que a seus olhos é pequeno e avalia em nada a maior honra.

Verdadeiramente prudente é aquele “que tem por imundície todas as coisas terrenas para ganhar a Jesus Cristo” (Fl 3,8).

Verdadeiramente sábio é aquele que faz a vontade de Deus e renuncia à sua própria.

Do Livro “Imitação de Cristo”