domingo, 12 de agosto de 2012

#FicaAdica23

E se eu não souber o que fazer?

Por favor, aprenda a não saber tudo! Todas as vezes que vemos nossas capacidades se tornarem insuficientes para as ações, lembre-se que o coração nunca para de amar e isto não depende daquilo que a gente faz! Quando não souber o que fazer, ame! Ame com forças de alma, com lágrimas nos olhos! Ame na incompreensão e no medo! Ame como Cristo amou!

Quem ama e vive assim já entendeu o porquê estamos neste mundo!

Ricardo Sá





Ao nosso pai

A jornada pareceu árdua e difícil...
O desânimo tentou se apossar por vezes...
Entretanto, o lembrar de suas faces preocupadas
E tanto envelhecidas no correr destes anos,
De seu trabalho, de suas orações, de seu apoio incondicional para nos dar o melhor,
Nos impulsionou deveras para a luta.
Obrigado, muito obrigado pelo silêncio,
Quando eu reclamava e,
obrigado também pelas suas palavras de estímulo quando eu me calava.
Nessa nossa grande batalha, creiam-nos a vitória também é de vocês...
Continuaremos até o dia em que possamos,
Juntos, de mãos dadas, sermos ao mesmo tempo
pais  e filhos dos nossos sonhos,
de nossas realizações, do que sentimos.


Fonte: Internet. Autoria desconhecida

2º Domingo de Agosto – Dia dos Pais


Vivemos hoje num mundo cheio de difíceis problemas, mas Deus sempre é providente para que não nos falte as condições necessárias, para que não nos falte o pão de cada dia. O pão que nos alimenta no caminho que leva à vida eterna. Ele é aquele que faz com que a vida tenha sentido e tenha a grande graça de conhecer o Pai.

Como hoje é o 2º domingo de agosto, dia dos pais, é costume nos reunirmos para homenagear o grande pai que é Calixto. Ele não é só pai, como também um grande amigo e conselheiro. Para ele nossos parabéns pela sua bondade, sua força de amor que nos dá com a sua simplicidade.


Josefa Veneranda Dantas, em 13/08/2000.

Deus nutre os seus

Evangelho de hoje: João 6,41-51

Quadro I
Elias, o profeta ardoroso que um dia haveria de ser arrebatado aos céus num carro de fogo,  experimenta desânimo. Cambaleante penetra no deserto… Caminha um dia todo.  Vai ruminando tristeza… Sente-se rejeitado e há os que  querem lhe tirar a vida… Depois de tanto andar, exaurido,   senta-se ao pé de uma árvore e pede a Deus a graça de morrer.  Cansado, deita-se e dorme. Um anjo lhe traz pão assado e um jarro com água… O anjo aparece duas vezes… “Elias  levantou-se, comeu e bebeu e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites até chegar ao Horeb, o monte de Deus”.  Figura do Povo que havia percorrido os quarenta anos de deserto… figura de Jesus que passaria quarenta dias a seco no deserto… Elias que, revigorado com o pão que vem do céu continua a ter coragem…

Quadro II
Jesus se apresenta como pão e alimento.  “Eu sou o alimento que Deus quer lhes dar… sou pão, água, fonte de vida…. Em minha fragilidade sou força… Sou o filho de José… vocês conhecem minha  parentela…Precisam compreender que eu desci do céu… Não estranhem que eu diga e insista e repita:  Eu sou o Pão da vida.  Não murmureis…”.  Os ouvintes de Jesus queriam um Messias poderoso e potente.  Tinham dificuldade em acolher esse filho de gente simples de Nazaré.

Quadro III
E continua Jesus:  “O pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo”. Nunca nos cansamos de contemplar os últimos momentos da trajetória  de Jesus. Foi desdobrando aos olhos de todos os desígnios do Pai. Sempre mostrou-se fiel, fidelíssimo.  Fiel ao Pai e fiel ao homem.  Ele via os caídos, os fracos, os doentes, os que tinham as marcas do pecado. E tendo amado os seus, como diz o apóstolo, amou-os até o fim.  Arrancou de suas entranhas de sua voz, de seu corpo toda essa disposição nobilérrima de dar a  vida pelos seus. Amando-os até o fim entrega-se ao mundo.

Quadro  IV
A mesa da toalha branca está diante de nossos olhos.  Há um cálice com vinho generoso e um prato com pão branco.  O ministro ordenado toma o pão e o vinho.  Sua voz ecoa na catedral imensa ou na capelinha pendurada na favela: “Isto é meu corpo que é derramado por vós… Este é cálice da nova e eterna Aliança.  “Eu sou o pão vivo descido do céu na cruz e no altar. Os que se alimentam de minha palavra, de meu amor, do pão do altar têm a vida que não acaba. E o pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo”.  Que esplendor!


Frei Almir Ribeiro Guimarães – www.franciscanos.org.br