A intercessão dos santos. Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio:
“Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida.” (São Domingos)“Passarei meu céu fazendo bem na terra.” (Sta. Terezinha do Menino Jesus)
A
comunhão com os santos.
Veneramos a memória dos habitantes do céu não somente a título de exemplo;
fazemo-lo ainda mais para corroborar a união de toda a Igreja no Espírito, pelo
exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão entre os cristãos
da terra nos aproxima de Cristo, da mesma forma o consórcio com os santos nos
une a Cristo, do qual como de sua fonte e cabeça, promana toda a graça e a vida
do próprio Povo de Deus.
“Nós adoramos Cristo qual Filho de Deus. Quanto aos mártires, os amamos quais discípulos e imitadores do Senhor e, o que é justo, por causa de sua incomparável devoção por seu Rei e Mestre. Possamos também nós ser companheiros e condiscípulos seus.” (São Policarpo)
Catecismo
da Igreja Católica, §§ 956-957