sábado, 21 de julho de 2012

Desistir?! Jamais...

Quando Albert Sabin e Hugo Rafael descobriram a vacina contra a poliomielite, um repórter perguntou a Hugo Rafael:

— Como é a sensação de ter obtido sucesso, depois de ter fracassado nas duzentas tentativas anteriores? Hugo respondeu-lhe:

— Não houve duzentos fracassos. Meus amigos, minha família e todos os que acompanharam o processo sabem disso. Na verdade, fizemos duzentas descobertas, sem as quais não teria sido possível descobrir a vacina que pôs fim à poliomielite.

Ainda bem que eles não desistiram na ducentésima vez! Há tesouros incalculáveis na arca da perseverança. Muitas conquistas teriam sido perdidas se não fosse por alguém acreditar e tentar mais uma vez... Talvez a sua próxima tentativa seja a que fará aquela real diferença em sua vida. Talvez ela traga o resultado há tanto tempo esperado...

Muitas pessoas desistem de modificar aspectos da sua vida, quando se frustram nas primeiras experiências. Não percebem que esse aparente fracasso as adestra para uma investida mais arrojada e que estão mais preparadas que antes, porque tentativa frustrada se converte em experiência para aqueles que não desistem.

Quem faz escolhas pode errar, mas não precisa se obstinar no erro. Quem avança pode se enganar no caminho, mas não é preciso desistir de caminhar. No momento certo, Deus dará a força e a sabedoria necessárias para retomar o caminho correto. E esse momento pode ser hoje. Um só dia pode ser mais importante que muitos anos...

Você não imagina a força de uma pessoa impulsionada pelo Espírito Santo. É simplesmente incalculável... Uma pessoa sem Deus é desprovida de qualquer poder real. Mas, se ela se deixar conduzir pelo Espírito Santo, se Ele a abrasar, poderá agir em favor da transformação de situações muito além de seu alcance e de suas forças.

Se o Espírito Santo soprar sobre ela e a impelir, poderá levar consigo muitas outras pessoas a uma experiência latente, efetiva e poderosa de Deus.


Do livroVencendo Aflições. Alcançando Milagres”, Márcio Mendes

Por que dedicamos o sábado a Nossa Senhora?

A Igreja dedica o Sábado a Nossa Senhora porque foi no 1° Sábado Santo que ela viveu sem Jesus, com Jesus morto.

Após o escurecer de Sexta-Feira Santa, quando a enorme pedra fechou a boca da sepultura, Maria passou a ficar sem Jesus, sem o amado Filho. Naquele momento, para ela o tempo parou. Foi o Sábado do grande e doloroso repouso, o Sábado do grande silêncio, o Sábado da grande solidão, da morte e do luto. Foi o único dia de sua preciosa vida, que ela viveu sem ter Jesus vivo. Foi o Sábado da imensa dor de Maria.

Para consolá-la por tamanha dor a Igreja decidiu dedicar-lhe todos os sábados, com a intenção de confortá-la e compensá-la pela morte do amado Filho. Os outros filhos adotivos se apresentam para consolá-la. Portanto, o Sábado é consagrado a Maria para alegrá-la em sua solidão e tristeza. O Sábado mariano é como aurora: ele antecede e anuncia o aparecimento do Domingo, o dia do Sol Divino, Jesus.


Fonte: Pe. Antonio Lorenzatto, Livro da Família 1997