sexta-feira, 6 de abril de 2012

Belíssimo Esposo


BELÍSSIMO ESPOSO
(Comunidade Católica Shalom)

Beijo a Tua paixão que me liberta das minhas paixões
Beijo a Tua cruz que condena e esmaga o pecado em mim
Beijo Teus cravos, Tuas mãos que apaga o castigo do mal
Beijo Tua ferida que curou a ferida do meu coração
Eu Te beijo Senhor e a Tua paixão é o Meu Tudo!
És Meu Tudo, Jesus
Amado de minh'alma


Oh Belíssimo Esposo!
Mais belo que todos os homens!
Santo, santo és Tu!
Belíssimo Esposo!
Esconde-me em Teu lado aberto!
Em Tua chaga de Amor... de Amor!


Beijo a lança que abriu a fonte do Amor imortal, 
a fonte do Amor sem fim
Que pagou o que eu não poderia pagar
Beijo o Teu lado aberto jorrando rios de vida e de paz
Fazendo brotar em mim
Um canto novo, um hino esponsal
Beijo Tuas vestes que esconderam minhas misérias
Vergonha não há
Me adornas com Amor!


Oh Belíssimo Esposo!
Mais belo que todos os homens!
Santo, santo és Tu!
Belíssimo Esposo!
Esconde-me em Teu lado aberto!
Em Tua chaga de amor, de amor!


Beijo os lençóis que envolveram o Teu corpo ferido de Amor
E cobriram meu coração
Revestiram-me de realeza
Beijo o Teu Santo Sepulcro
Testemunha da Ressurreição
Quero ressuscitar também
E encerrar-me dentro de Ti
Quero em Ti mergulhar
E então renascer na Tua chaga criadora
Descansar a minh'alma em Teu coração!


Oh Belíssimo Esposo!
Mais belo que todos os homens!
Santo, santo és Tu!
Belíssimo Esposo!
Esconde-me em Teu lado aberto!
Em Tua chaga de amor, de amor!

Virgem das Dores

Mãe, como entender 
A espada de dor que transpassou o teu coração
 Oh! Mãe, como suportar ter que sair 
E deixar pra trás tua casa, teu lar...
Abraça Jesus e com teu José
 Segue o caminho, 
Deus vai te levarVirgem das dores! 
Mãe, onde procurar?
O Menino Jesus já foi cuidar das coisas do Pai
 Oh! Mãe, estavas lá no caminho da cruz
 A derramar um lamento de amor... 
Olhar pra Jesus e abraçar João
 A morte do Filho fez nascer irmãos,Virgem das dores!
 
Mãe, como não choras 
Ao abraçar teu Menino Deus que se aniquilou 
Oh! Mãe, o sepulcro será 
Sacrário divino que acolherá o Santo de Deus!
Mãe, Virgem das dores 
O Teu amor me sustenta e me faz ser fiel a Jesus
 E me ensina o caminho sagrado da cruz
 Onde a dor e a alegria são caminhos de amor!

(Banda Arkanjos)

(CIC) Na Cruz, Jesus consuma seu sacrifício

É "o amor até o fim" que confere o Valor de redenção de reparação, de expiação e de satisfação ao sacrifício de Cristo. Ele nos conheceu a todos e amou na oferenda de sua vida. “A caridade de Cristo nos compele quando consideramos que um só morreu por todos e que, por conseguinte, todos morreram" (2 Cor 5,14). Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência em Cristo da Pessoa Divina do Filho, que supera e, ao mesmo tempo, abraça todas as pessoas humanas, e que o constitui Cabeça de toda a humanidade, torna possível seu sacrifício redentor por todos.

"Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis iustificationem meruit - Por sua santíssima Paixão no madeiro da cruz mereceu-nos a justificação", ensina o Concílio de Trento, sublinhando o caráter único do sacrifício de Cristo como "princípio de salvação eterna". E a Igreja venera a Cruz, cantando: “crux, ave, spes única - Salve, ó Cruz, única esperança".

A Cruz é o único sacrifício de Cristo, "único mediador entre Deus e os homens". Mas pelo fato de que, em sua Pessoa Divina encarnada, "de certo modo uniu a si mesmo todos os homens", "oferece a todos os homens, de uma forma que Deus conhece, a possibilidade de serem associados ao Mistério Pascal". Chama seus discípulos a "tomar sua cruz e a segui-lo", pois "sofreu por nós, deixou-nos um exemplo, a fim de que sigamos seus passos". Quer associar a seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários dele. Isto realiza-se de maneira suprema em sua Mãe, associada mais intimamente do que qualquer outro ao mistério de seu sofrimento redentor:

"Fora da Cruz não existe outra escada por onde subir ao céu" (Santa Rosa de Lima).


Catecismo da Igreja Católica, §§ 616-618

(CIC) A celebração litúrgica da Eucaristia

Desde o século II temos o testemunho de S. Justino Mártir sobre as grandes linhas do desenrolar da Celebração Eucarística, que permaneceram as mesmas até os nossos dias para todas as grandes famílias litúrgicas. Assim escreve, pelo ano de 155, para explicar ao imperador pagão Antonino Pio (138-161) o que os cristãos fazem:

"No dia 'do Sol', como é chamado, reúnem-se num mesmo lugar os habitantes, quer das cidades, quer dos campos. Lêem-se, na medida em que o tempo o permite, ora os comentários dos Apóstolos, ora os escritos dos Profetas. Depois, quando o leitor terminou, o que preside toma a palavra para aconselhar e exortar à imitação de tão sublimes ensinamentos. A seguir, pomo-nos todos de pé e elevamos nossas preces por nós mesmos (...) e por todos os outros, onde quer que estejam, a fim de sermos de fato justos por nossa vida e por nossas ações, e fiéis aos mandamentos, para assim obtermos a salvação eterna.

Quando as orações terminaram, saudamo-nos uns aos outros com um ósculo. Em seguida, leva-se àquele que preside aos irmãos pão e um cálice de água e de vinho misturados.

Ele os toma e faz subir louvor e glória ao Pai do universo, no nome do Filho e do Espírito Santo e rende graças (em grego: eucharístia, que significa 'ação de graças') longamente pelo fato de termos sido julgados dignos destes dons.

Terminadas as orações e as ações de graças, todo o povo presente prorrompe numa aclamação dizendo: Amém.

Depois de o presidente ter feito a ação de graças e o povo ter respondido, os que entre nós se chamam diáconos distribuem a todos os que estão presentes pão, vinho e água 'eucaristizados' e levam (também) aos ausentes".

Catecismo da Igreja Católica, § 1345