domingo, 8 de janeiro de 2012

Estatísticas do blog



Hoje, 08/01/2012, com 34 dias de funcionamento, este blog, criado com o objetivo tão somente de evangelizar, chegou ao número de 1.101 visualizações de página. Agradeço primeiramente a Deus, que colocou este projeto em minha vida, e depois aos meus amigos que incentivaram o projeto e a todas as pessoas que visitaram o blog e que, de uma forma ou de outra, se sentiram tocadas pelo amor de Deus, através de algum artigo, música etc. Espero continuar contando com o apoio de todos nessa empreitada de levar uma mensagem de Deus através das redes sociais.

Abaixo, a relação das postagens mais acessadas durante esse tempo:

1º) Céu, lindo céu, é o lugar onde eu quero viver  http://umsoprodedeus.blogspot.com/2011/12/ceu-lindo-ceu-e-o-lugar-onde-eu-quero.html

Epifania do Senhor, onde a estrela parou




Com a festa de Epifania, a Igreja celebra a manifestação de Jesus ao mundo. Epifania, palavra de origem grega, significa "manifestação externa, aparecimento". No mundo helenista, a palavra era usada para exprimir a chegada de um imperador em visita aos territórios de seu domínio. O uso tradicional desta palavra, para indicar esta narrativa do nascimento de Jesus, em Mateus, induz a uma interpretação gloriosa deste nascimento.

Mateus apresenta Jesus como a luz e a glória de Deus para o povo de Israel, sendo a Ele que os povos vêm em adoração, em uma perspectiva universalista, a qual está presente também no pensamento de São Paulo, na segunda leitura do domingo da Epifania do Senhor.

A menção da estrela que guia os Reis Magos é uma alusão à estrela de Jacó, que, depois, se transformou na estrela de Davi, com seis pontas e doze lados, associando Jesus ao messianismo davídico. Assim também se dá com o nascimento em Belém, que era tida como a terra de origem de Davi. Todos estes acentos messiânicos o evangelista os fazia para convencer sua comunidade de cristãos originários do judaísmo que, em Jesus, se realizavam as suas expectativas messiânicas, conforme a tradição do Antigo Testamento.

A estrela que guiou os Reis Magos parou num humilde presépio, onde nascera o Menino Jesus e onde Maria e José permaneceram por algum tempo, cuidando, contemplando e adorando o Menino-Deus. A estrela leva a Jesus. O ambiente é rústico, simples e pobre, mas a estrela indica a grandeza do Filho de Deus, que se tornou humano para que nós pudéssemos nos tornar divinos.

Na nossa vida, o Espírito Santo também se faz estrela, conduzindo-nos a Jesus. Que cada um de nós, como os Reis Magos, aprenda a seguir, com admiração, interesse e amor essa estrela que sempre quer brilhar para nós. (...)

Que tenhamos, nesta solenidade, as atitudes benditas de humildade, solidariedade, alegria, serviço fraterno. Eis a lição que o Cristo do presépio, o Cristo da Epifania, vem trazer para nós. Somente colocando em prática a Sua mensagem é que saberemos construir e merecer a felicidade eterna, que pode ser vivida ainda aqui neste mundo. A estrela para em Jesus. Vamos, como os simples pastores ou como os Reis Magos, seguir essa estrela, que nos faz construir a paz e o amor.
Que no ano de 2012, sejamos mais fraternos, solidários vivendo sempre à luz de Cristo, o Redentor, que se manifesta ao mundo para que, no Seu seguimento, sejamos homens e mulheres mais gente.

Dom Eurico S. Veloso, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

Um anjo em minha vida




Era uma manhã de feriado em São Paulo, quem conhece esta metrópole pode imaginar o silêncio e a solidão que povoam suas ruas em dias assim... Parece que quase nada se move e as pessoas estão em algum lugar do planeta, menos nas ruas, no trânsito ou no metrô, como acontece em dias comuns. A um tempo atrás vivi uma experiência no mínimo interessante. Participei de um curso em São Paulo que, por incrível que pareça, teve início numa manhã de segunda-feira, num feriado nacional. Não tive escolha, precisei enfrentar o desafio de pegar ônibus, pedir informações e chegar ao local ainda desconhecido, sozinha. Mas foi exatamente neste dia em que vivi a maior experiência com um anjo em minha vida.

De volta à capital paulista neste final de semana, enquanto passeava pelas ruas, contemplava a beleza arquitetônica da cidade e permitia que a brisa do fim de tarde trouxesse-me às boas recordações e lembrei-me do "anjo". Naquele dia, acordei bem cedo e seguindo as orientações, dirigi-me ao ponto do ônibus. O problema é que tomei a direção contrária a que deveria e como não tinha a quem pedir informações fui seguindo em frente. Andei bastante, até que desconfiada das referências, fui visitada pelo medo e insegurança. Nesse instante, percebi vindo em minha direção um senhor, que caminhava tranquilo e solitário, como quem não tem pressa. Era a única pessoa que eu encontrara até aquele momento do dia. Sua presença não me causou medo nem dúvidas, como era de se esperar, e sim, paz e segurança. Quando lhe pedi informações, ouviu-me com atenção e fez-me compreender o quanto estava equivocada, oferecendo-me companhia, uma vez que estaria indo na direção que eu deveria seguir.

Hoje, fico imaginando como é que não relutei em segui-lo? O certo é que caminhamos juntos. O retorno pareceu bem mais rápido, alguns comentários sobre o tempo, o feriado ou coisas assim, e o silêncio reinou na maior parte da caminhada.
 

Chegando ao ponto determinado, avisou-me que eu deveria esperar ali, pois o ônibus logo viria. Conferiu as informações que eu trazia, reforçou as recomendações que já havia me dado e ausentou-se para um ponto ao lado, como se estivesse esperando outro transporte. Chegando o ônibus pelo qual eu esperava, sinalizou com a cabeça que estava certa, entrei e logo procurei assento ao lado da janela, a fim de acenar para ele na saída. Mas, para minha surpresa, já não o enxerguei, o que seria impossível naturalmente, pois não havia lugar onde ele pudesse entrar tão rápido e se tivesse caminhado seria provável enxergá-lo por perto.

Fiquei pensativa, mas precisava seguir meu rumo. O curso, os novos colegas e os acontecimentos do dia roubaram minha atenção do inusitado encontro matinal. Por um bom tempo não passou em minha mente a idéia de que aquele senhor fosse um anjo, até que durante uma conversa com o Professor Felipe Aquino, narrei a experiência e disse-lhe que se aquele homem aparentasse minha idade poderia até ser um anjo, já que a Palavra de Deus afirma que – ao nos criar – o Senhor nos confia um anjo da guarda.

Grande foi minha surpresa quando o professor explicou-me que os anjos de Deus se apresentam de acordo com as necessidades de cada momento. No meu caso, o aspecto de um senhor maduro com os traços de pai, transmitiram-me a segurança que um aspecto jovem como o meu não conseguiria transmitir na ocasião. Aí compreendi a intervenção divina e fiquei muito grata a Deus que, em sua bondade, está sempre conosco. Por amor, o Senhor envia seu socorro por intermédio de vários meios, indo além do nosso entendimento e expectativas. Cabe a nós acolhermos com docilidade e discernimento as suas intervenções e cofiarmos cada vez mais no seu amor.
 

Talvez você, como eu, já tenha vivido experiências assim e nem se deu conta de que estava sendo ajudado por um anjo... Em todo caso, sejamos gratos ao único Senhor que rege o céu e a terra e move o universo para nos fazer bem. A Ele todo louvor! A você ânimo e confiança, Deus não deixará que você se perca nas estradas da vida. Enviará seu anjo para ajudá-lo!

Djanira Silva, Missionária da Comunidade Canção Nova