quinta-feira, 10 de maio de 2012

Não pare nos limites, detenha-se nas oportunidades

Quero voar… não posso!

Quero me bilocar… não posso!

Quero ficar invisível… não posso!

E você?

Bem-vindo aos limites humanos, ele é a incapacidade de agir, é a dificuldade de superar a si mesmo em questões do dia-a-dia. Romper esse processo significa acreditar em você e, acima de tudo, em um Deus que é ilimitado.

Quando olho para Jesus, fascino-me com seus limites. Limite que O fez chorar quando seu amigo Lázaro morreu. Limite que O fez quebrar aquelas bancas dos vendedores que estavam no templo provando o limite de ser gente. Limite de Jesus que se sentiu abandonado pelo Pai naquela tarde do calvário.

Quando olho para mim, também me vejo com limites. Limites no poder ou não poder, no agir ou não agir, nos propósitos e nas realizações. Mas vejo também que sou visitado nestas horas pelo Ilimitado.

Um Deus tão grande que se fez pequeno, limitado. Isso, só o Ilimitado pode realizar.
Um Deus que, ao se encarnar nos limites da carne, quis entender (entrar na tenda) como era ser gente para, desta forma, aproveitar todas as oportunidades que porta meu limite.

Toda pessoa tem obstáculos na vida com complexidades diferentes, que resultam em ações diferenciadas em nosso comportamento.

A complexidade da situação que enfrentamos gera um pensamento e um obstáculo imediato. É nesta hora que mais podemos encontrar Deus, pois 'quando somos fracos, é que somos fortes'. Em minhas fraquezas, vejo e contemplo um Deus que não desiste de mim, mas que acredita quando ninguém mais acredita. Força que brota do poder de Deus.

Não sei quais são seus limites e fraquezas, mas posso dizer: "Aí está Deus, Aquele que cria a oportunidade de se encontrar contigo".

Não pare no limite, mas se detenha na oportunidade de Deus!



Adriano Gonçalves, Missionário Comunidade Canção Nova

Muito faz quem muito ama.

Faz muito quem faz bem aquilo que faz.

Bem faz quem serve mais ao bem comum que à sua vontade própria.

Muitas vezes parece caridade o que é amor próprio; porque a propensão de nossa natureza, a própria vontade, a esperança de recompensa, o gosto da comodidade raras vezes nos deixam.

Quem tem verdadeira e perfeita caridade em nenhuma coisa se busca a si mesmo, mas deseja que em todas Deus seja glorificado.

De ninguém tem inveja, porque não ama particularmente nenhum prazer, mas deseja sobre todas as coisas ter alegria e felicidade em Deus.

A ninguém atribui bem algum, mas refere tudo a Deus, do qual, como de fonte eterna, brotam todas as coisas, no qual, como em fim último, descansam em plena satisfação todos os santos.

Oh! Quem tivera uma centelha de verdadeira caridade! Por certo avaliaria por vaidade todas as coisas da terra!


Do Livro “Imitação de Cristo”