sábado, 6 de outubro de 2012

Neste dia, vamos ao encontro do Senhor


“Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’” (Mt 16,16).

Precisamos ser ousados em nossa fé.

Você já se perguntou: “Eu conheço Jesus?”, “Tenho buscado estar na sua presença?”, “Tenho amor a Jesus e ardor pelas almas?”

Não foi com altos conhecimentos que Pedro reconheceu quem era Jesus, mas com a graça do Pai do céu. Pedro era ousado. Nunca perdia uma oportunidade de se aprofundar com o Mestre, porque o amava!

Jesus é nosso amigo e nos ama. Ele sempre escuta nossos apelos.

Queira fazer a experiência, ser incansável na busca do conhecimento de Jesus, para cada vez mais semelhar-se a Ele!

Senhor, a quem iríamos nós? Só tu tens palavras de vida eterna.


Jesus, eu confio em Vós!



 Do Livro “Comece Bem o Seu Dia”, Luzia Santiago

Leitura Bíblica: Jó 42, 1-3.5-6.12-16


Com a liturgia deste sábado  terminamos  a leitura contínua do sublime Livro de Jó. Sublime?  Talvez não seja o melhor adjetivo para qualificar este texto. Texto impressionante e tocante  É certamente o mais belo relato dos sofrimentos do inocente. Por detrás do semblante de Jó está Jesus, o justo sofredor por excelência.  Este relato coloca diante de nós o sempre impenetrável mistério do sofrimento do justo.

Nesta derradeira leitura vamos encontrar com um Jó sereno e humilde: “Senhor, passou a tormenta.  Tu conheces todos os cantos da vida de um ser humana, perscruta os cantos de nossos corações. Tenho vergonha de ter discutido com a Providência.  Reconheço que para ti nenhum pensamento é oculto.  Nos meus discursos falei de coisas que eu não entendia.  Tenho necessidade de pedir perdão.  Conhecia o  Senhor apenas de nome.  Agora, neste estágio de minha caminhada de fé conheço-o  com meus olhos.  Peço desculpas de minhas falas e faço penitência na cinza e na poeira”.  Assim  Jó falou ao Senhor.

O escritor sagrado relata  que o Senhor abençoou  Jó no fim de sua  vida mais do que no começo.  Aquele que havia perdido tudo agora estava cumulado de bens:  “Ele possuía agora quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de boi e  mil jumentas.  Teve outros  sete filhos e  três filhas:  a primeira chamava-se  Rola,  a segunda Cássia e a terceira  Azeviche.  Não havia na terra mulheres  mais belas que as filhas de Jó”.

O justo sofredor foi agraciado de bens e bens numerosos.   Jesus, o justo dos justos,  depois do desprezo e da ignominia,  retornou à vida, a uma vida nova, de ressuscitado.  Nós, seus discípulos, ganhamos graça sobre graça da morte e ressurreição do  Justo Jesus.

Depois destes acontecimentos, continua o escritor sagrado,  Jó viveu cento e quarenta anos e viu seus filhos e os filhos de seus filhos até a quarta geração.
E livro se fecha belamente  falando da longevidade  de Jó. Um vida longa, no pensamento do Antigo Testamento, é sinal de bênção divina.  “E Jó morreu  velho e repleto de anos.

Frei Almir Ribeiro Guimarães