sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Se você espera muito de Deus, Ele fará muito por você



Tudo é possível para Deus (cf. Mc 10,27), só que Jesus abre esse poder também aos homens, e garante que “tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23). Mas, quem é que acredita, de verdade, que essa palavra se concretize em sua vida? Quem tem essa fé? Ninguém consegue realizar alguma coisa se não acredita no que faz. Apenas quando acreditamos em algo é que somos capazes de realizá-lo. São Bernardo já tinha feito essa experiência quando afirmava: “Você possuirá todas as coisas sobre as quais se estender sua confiança. Se você espera muito de Deus, Ele fará muito por você. Se espera pouco, Ele fará pouco”.

Nunca vi algo tão forte quanto a fé que nasce do amor. É uma fé que move montanhas, que entusiasma. Quando alguém acredita de fato na gente, nos tornamos capazes de realizar o que nem sequer imaginávamos que poderíamos fazer.

Se Deus confia em nós, por que não confiaríamos também em nós mesmos? Se Deus acredita que eu posso fazer, se Ele acredita que eu consigo, por que, então, eu não deveria confiar? A confiança é aquela faísca de que o Espírito Santo se vale para acender novas forças em nosso coração. Pela confiança, Deus aumenta as forças que temos e nos dá aquelas que nós ainda não temos. Todas as portas se abrem para a pessoa que aprendeu a confiar em Deus. Nada a detém. “Contigo eu salto o fosso, com o meu Deus transponho a muralha” (II Sm 22,30).

A fé e a confiança nos dão forças que antes desconhecíamos; é uma verdadeira experiência do poder de Deus que supera todo o medo, sobretudo o medo da morte. Somente o Espírito Santo poderá conceder essas forças que vêm em socorro de uma vida desgastada e desvalorizada.

Do Livro “A Vida no Poder do Espírito Santo”, de Márcio Mendes

Consertando o mundo


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho, de sete anos, invadiu o seu "santuário" decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era exatamente o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar... Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho, mas não se esqueça: faça tudo sozinho!

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Perguntou-se o cientista e resolveu averiguar com o filho como ele tinha conseguido tal feito:

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei... mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!