segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fluindo em mim


 FLUINDO EM MIM
(Gil Monteiro)

Eu quero estar no esconderijo do Senhor
E adentrar na intimidade do meu Deus
E quero ali ficar, à sombra do Altíssimo me esconder
Eu quero me prostrar diante do Rei dos reis.

Quero me derramar, quero me revelar
Todo o meu querer, tudo que há em mim
Vou te ofertar
Quero me entregar, quero Te encontrar
Todo o Teu querer, tudo que há em Ti
Quero sentir fluindo em mim

Eu quero estar junto ao trono do amor
E adorar o santo dos santos, o Senhor
E quero repousar no peito de Jesus eu quero descansar
O meu desejo é viver inteiro a Ti.

Quero me derramar
(quero entregar a Ti meu coração, quero revelar a Ti meu Senhor)
Quero me revelar
(todo o meu viver é Teu amor Senhor, tudo que há em mim vou te ofertar)
Todo o meu querer, tudo que há em mim
Vou te ofertar

Quero me entregar, quero Te encontrar
Todo o Teu querer, tudo que há em Ti
Quero sentir fluindo em mim

Quero entregar a Ti meu coração, quero revelar a Ti meu Senhor
Todo o meu viver é Teu amor Senhor, tudo que há em mim vou te ofertar
Todo o Teu querer, tudo que há em Ti
Quero sentir fluindo em mim

A liturgia da Palavra

Existe um âmbito e um momento em que Jesus fala hoje na forma mais solene e segura: é a liturgia da palavra na Missa. Esta não é senão a atualização litúrgica do Jesus que prega. Nos primórdios da Igreja, a liturgia da palavra destacava-se da liturgia eucarística. Os discípulos, conforme relatam os Atos dos Apóstolos, “perseverantes e bem unidos, frequentavam diariamente o templo”; aí ouviam a leitura da Bíblia, recitavam os Salmos e as orações juntamente com os demais hebreus; faziam o que se faz na liturgia da palavra; depois reuniam-se à parte, em suas casas, para “partir o pão”, isto é, para celebrar a Eucaristia (cf. At 2,46).

Mas esta prática logo se tornou impossível, seja pela hostilidade em suas confrontações com as autoridades hebraicas, seja porque agora as Escrituras haviam adquirido para eles um sentido novo, totalmente voltado para Cristo. Foi assim que também a escuta da Escritura transferiu-se do templo e da sinagoga para os lugares de culto cristãos, tornando-se a atual liturgia da palavra que precede a oração eucarística.

Ouvida na liturgia, as leituras bíblicas adquirem um sentido novo e mais intenso do que quando lidas em outros contextos. Não têm tanto a finalidade de conhecer melhor a Bíblia, quando como a lemos em casa ou em uma escola bíblica, quanto a de reconhecer aquele que se faz presente no partir do pão, de esclarecer todas as vezes um aspecto particular do mistério que se está para receber. Tal atitude aparece de maneira quase pragmática no episódio dos dois discípulos de Emaús: escutando a explicação das Escrituras o coração dos discípulos começou a soltar-se, tanto que depois foram capazes de reconhecê-lo no partir do pão.

Na Missa, as palavras e os episódios da Bíblia não são apenas narrados, mas também revividos; a memória torna-se realidade e presença. O que acontece “naquele tempo”, acontece “neste tempo”, “hoje” como gosta muito de se expressar a liturgia. Nós não somos apenas ouvintes da palavra, somos também seus interlocutores e atores. É a nós, ali presentes, que é dirigida a palavra; somos chamados para que tomemos o lugar dos personagens evocadas.

Entre as muitas palavras de Deus que ouvimos todos os dias na Missa ou na Liturgia das horas, há quase sempre uma destinada particularmente a nós. Ela pode, por si só, preencher o nosso dia por inteiro e iluminar a nossa oração.

Acolhamos, pois, como sendo dirigida a nós a exortação que se lê no Prólogo da Regra de São Bento: “Abertos os nossos olhos à luz divina, escutemos com orelhas atentas e cheias de pasmo a voz divina que todos os dias se dirige a nós e brada: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, e ainda: Quem tem orelhas, escute o que o Espírito diz às igrejas.”

 
Do Livro “O Mistério da Palavra de Deus”, de PE. Raniero Cantalamessa

Cristoval 2012

"Que a Palavra de Cristo habite em vós..."

“Que a palavra de Cristo
habite em vós com abundância.
Com toda a sabedoria, instrui-vos
e aconselhai-vos uns aos outros”


(Cl 3,16a)

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Faça a experiência de ser instruído, aconselhado e consolado pela Palavra de Deus.

Quanta transformação acontecerá em seu coração, em sua vida, por causa da Palavra!

Muitas vezes não sabemos o que dizer aos nossos irmãos, quando estes estão diante de problemas aparentemente sem solução, por isso devemos pedir que a Palavra de Deus penetre em seus corações, pois Ele sonda o interior dos seus filhos e nos dá inspiração para aconselhá-los.

São incontáveis os frutos que podemos colher da Palavra de Deus!
 
Do Livro “Deus Fala com Você”, de Marina Adamo