Naquela
noite de sábado, quando, mais uma vez, fui convidada para participar do grupo
de oração, diferente das outras vezes, eu disse “sim” e fui, mesmo sem estar
interessada em participar de uma experiência de fé e sem acreditar que algo
interessante pudesse acontecer naquele lugar.
Era uma capelinha bem simples e antiga, que fica ao lado do cemitério da
pequena cidade onde eu nasci. Mas Deus, que costuma ir sempre além de nossas
expectativas, concedeu-me a graça de viver uma das experiências mais importantes
de minha vida, justamente naquela noite e naquele lugar.
Ajudada pelos cânticos, testemunhos e pregação da Palavra, descobri que Jesus,
Aquele que ouvi dizer que havia morrido há muito tempo, na verdade estava vivo
e podia interagir comigo. Senti Sua presença e Seu amor tocar-me profundamente.
Saí daquele lugar transformada. Não sabia explicar com palavras o que
aconteceu, mas tinha certeza de que aquela alegria, leveza e toda experiência
que eu acabava de viver não poderia ficar só comigo; eu precisava
proporcioná-la a outras pessoas.
Recordo-me que, desde criança, eu pensava em fazer algo bom, capaz de tornar o
mundo melhor, e falei sobre isso com Jesus já naquele primeiro encontro. Mais
tarde, vim a perceber que o desejo de fazer o bem ao próximo já era um dos
sinais da minha vocação.
O certo é que, depois daquela noite, eu queria que minha família, meus amigos e
todas as pessoas do mundo soubessem, o quanto antes, que Jesus estava vivo e
continuava realizando o impossível em nossos dias. A presença de Deus
transbordava em meu ser e, quanto mais eu ia tomando consciência do Seu amor,
mais me sentia chamada a fazer alguma coisa concreta para correspondê-Lo. Diz a
Palavra que “o amor de Deus é tão forte que nos constrange”, e eu estava
experimentando exatamente isso.
Dijanira Silva, Missionária da Comunidade Canção
Nova