Se o Filho do Homem se fez obediente até a morte, e morte de Cruz, que homem há a que se recuse obedecer? No mundo não há ordem nem vida senão pela obediência: ela é o laço dos homens entre si e seu autor, o fundamento da paz, e o princípio da harmonia universal. A família, a cidade, a Igreja, não subsistem senão pela obediência; a mais alta perfeição das criaturas não é mais que uma perfeita obediência: só ela nos preserva do erro e do pecado.
Quando obedecemos a um homem revestido de autoridade, obedecemos a Deus; ele é o único monarca, e todo o poder legítimo é uma emanação de sua onipotência eterna e infinita. “Todo o poder vem de Deus”, diz o Apóstolo, e está sujeito a uma regra divina, tanto na ordem temporal como na espiritual; de sorte que, obedecendo ao pontífice, ao príncipe, ao pai, a quem é realmente “ministro de Deus para o bem”, só a Deus obedecemos.
Feliz aquele que compreende esta celeste doutrina: livre da escravidão do erro e das paixões, dócil à voz de Deus e da consciência, goza “da verdadeira liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21).
Deus e Senhor meu, contra cujos conselhos nada pode a humana malícia, dai-me aquele espírito de obediência e sujeição que tanto distingue vossos servos, pelo qual me assemelharei a vosso divino Filho que por minha salvação se fez obediente até a morte, e assim terei parte nos merecimentos do seu sangue preciosíssimo.
Quando obedecemos a um homem revestido de autoridade, obedecemos a Deus; ele é o único monarca, e todo o poder legítimo é uma emanação de sua onipotência eterna e infinita. “Todo o poder vem de Deus”, diz o Apóstolo, e está sujeito a uma regra divina, tanto na ordem temporal como na espiritual; de sorte que, obedecendo ao pontífice, ao príncipe, ao pai, a quem é realmente “ministro de Deus para o bem”, só a Deus obedecemos.
Feliz aquele que compreende esta celeste doutrina: livre da escravidão do erro e das paixões, dócil à voz de Deus e da consciência, goza “da verdadeira liberdade dos filhos de Deus” (Rm 8,21).
Deus e Senhor meu, contra cujos conselhos nada pode a humana malícia, dai-me aquele espírito de obediência e sujeição que tanto distingue vossos servos, pelo qual me assemelharei a vosso divino Filho que por minha salvação se fez obediente até a morte, e assim terei parte nos merecimentos do seu sangue preciosíssimo.
Do Livro "Imitação de Cristo"
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