Nossa caminhada terrena é cheia de altos e baixos em relação a nosso anseio de bem estar e realização humana. Desafios acontecem, problemas, decepções, limites físicos, psíquicos e espirituais, tanto a nível pessoal quanto ao social.
No livro bíblico de Jó encontramos o exemplo de quem passou pelo bem estar e por todo tipo de infortúnio. Ele próprio, personagem protótipo de inúmeras pessoas humanas, reconheceu sua infelicidade: “Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até ao anoitecer... Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro...” (Jó 7, 4,7). Ele, porém, sustentado pela confiança em Deus, não apenas suspirou pela superação de seus males, mas confiou plenamente na misericórdia do Criador.
Suspirar ou desejar acontecimentos melhores nos leva a contemplar nossa realidade, querendo alcançar seu melhor potencial de realização e superando nossos limites. Mas não podemos nos esquecer de que nossa fragilidade não significa infortúnio ou decepção. O próprio Filho de Deus veio nos provar isso, assumindo nossos limites, menos o pecado. Mostrou-nos que é possível a superação de nossa contingência de criaturas, sabendo andar pelo caminho que leva até o infinito do amor de Deus.
Nessa direção podemos analisar os fatos: catástrofes naturais, doenças, deficiências, injustiças, descaracterização de famílias, falta de formação ou educação para a convivência fraterna, falta de inclusão social para muitos, de políticos e políticas de verdadeiro serviço ao bem comum... Por isso, suspiramos por dias melhores e pela superação de nossos sacrifícios e sofrimentos. No entanto, e justamente no modo de tudo enfrentar, mesmo com esforço e doação de si, a pessoa pode encontrar força e meios de realização quando faz tudo com a energia vital do amor e dentro da metodologia cheia de ética e do bem moral.
Jesus nos mostra que até o sofrimento é regenerador, quando é assumido com a missão de realização de um projeto de vida que extrapola o puro egoísmo pessoal para o serviço ao bem do outro. Somente ganha em realização humana quem é capaz de dar condição de vida de sentido ao semelhante. Não adianta a pessoa viver para acumular o que é material, buscando a auto-estima à custa do sacrifício do outro, bem como o prazer fugaz como objetivo de vida, passando por cima de valores éticos e morais.
Além disso, quando suspiramos por realização plena, somos ajudados através do exercício do bem a quem mais precisa de nosso serviço. Quantas pessoas dão exemplo e são estímulo para nós, através de seu trabalho entusiasta e generoso ao semelhante em instituições de caridade e de evangelização. O apóstolo Paulo fala de sua vida a esse respeito: “Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns” (1 Coríntios 9,22). Temos verdadeiros modelos em outros santos e santas, reconhecidos por sua vida de doação total a essa causa. Suspiramos para que aumente muito o número dessas pessoas!
No livro bíblico de Jó encontramos o exemplo de quem passou pelo bem estar e por todo tipo de infortúnio. Ele próprio, personagem protótipo de inúmeras pessoas humanas, reconheceu sua infelicidade: “Se me deito, penso: Quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até ao anoitecer... Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro...” (Jó 7, 4,7). Ele, porém, sustentado pela confiança em Deus, não apenas suspirou pela superação de seus males, mas confiou plenamente na misericórdia do Criador.
Suspirar ou desejar acontecimentos melhores nos leva a contemplar nossa realidade, querendo alcançar seu melhor potencial de realização e superando nossos limites. Mas não podemos nos esquecer de que nossa fragilidade não significa infortúnio ou decepção. O próprio Filho de Deus veio nos provar isso, assumindo nossos limites, menos o pecado. Mostrou-nos que é possível a superação de nossa contingência de criaturas, sabendo andar pelo caminho que leva até o infinito do amor de Deus.
Nessa direção podemos analisar os fatos: catástrofes naturais, doenças, deficiências, injustiças, descaracterização de famílias, falta de formação ou educação para a convivência fraterna, falta de inclusão social para muitos, de políticos e políticas de verdadeiro serviço ao bem comum... Por isso, suspiramos por dias melhores e pela superação de nossos sacrifícios e sofrimentos. No entanto, e justamente no modo de tudo enfrentar, mesmo com esforço e doação de si, a pessoa pode encontrar força e meios de realização quando faz tudo com a energia vital do amor e dentro da metodologia cheia de ética e do bem moral.
Jesus nos mostra que até o sofrimento é regenerador, quando é assumido com a missão de realização de um projeto de vida que extrapola o puro egoísmo pessoal para o serviço ao bem do outro. Somente ganha em realização humana quem é capaz de dar condição de vida de sentido ao semelhante. Não adianta a pessoa viver para acumular o que é material, buscando a auto-estima à custa do sacrifício do outro, bem como o prazer fugaz como objetivo de vida, passando por cima de valores éticos e morais.
Além disso, quando suspiramos por realização plena, somos ajudados através do exercício do bem a quem mais precisa de nosso serviço. Quantas pessoas dão exemplo e são estímulo para nós, através de seu trabalho entusiasta e generoso ao semelhante em instituições de caridade e de evangelização. O apóstolo Paulo fala de sua vida a esse respeito: “Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns” (1 Coríntios 9,22). Temos verdadeiros modelos em outros santos e santas, reconhecidos por sua vida de doação total a essa causa. Suspiramos para que aumente muito o número dessas pessoas!
Dom José Alberto Moura, Arcebispo Metropolitano de Montes Claros/MG
Nenhum comentário:
Postar um comentário