De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade,
a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas. Sabei, meus caríssimos
irmãos, que cada um deve ser pronto para ouvir, mas lento para falar e lento
para se irritar. Pois aquele que se encoleriza não é capaz de realizar a
justiça de Deus. Por esta razão, rejeitai toda impureza e todos os excessos do
mal, mas recebei com mansidão a Palavra que em vós foi implantada, e que é
capaz de salvar-vos. Todavia, sede praticantes da Palavra, e não meros
ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Com efeito, aquele que ouve a Palavra e
não a põe em prática é semelhante a alguém que observa o seu rosto no espelho: apenas
se observou, sai e logo esquece como era a sua aparência.
Aquele, porém, que se debruça sobre a Lei perfeita, que é
a da liberdade, e nela persevera, não como um ouvinte distraído, mas praticando
o que ela ordena, esse será feliz naquilo que faz.
(Tg 1,18-25)
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