Todo ser
humano traz em si uma profunda necessidade de auto-afirmação. Todos desejam a
valorização por parte dos demais, porém, essa necessidade – de ser aceito e de
se afirmar diante da vida – precisa trazer em si certa medida de equilíbrio e
maturidade, pois, quando não é assim, tendemos a agir puramente aprisionados
por nossos instintos.
Todo mundo
quer ser acreditado, todos querem ter a razão e a verdade em sua conduta. Por
vezes, queremos que nossa maneira de pensar seja acolhida pelos demais, mas,
precisamos ter a consciência de que nem sempre estamos certos, e que não
podemos exigir que nosso modo de pensar seja acolhido por todos como verdade
absoluta.
As grandes
catástrofes da humanidade se deram quando alguém ou um grupo específico
fecharam-se apenas em um ponto de vista isolado, não se abrindo a outros focos
de visão e acreditando serem os únicos donos da verdade.
Muitos são
peritos em defender sua própria verdade, mas, verdadeiramente maduro é aquele que sabe ouvir e acolher o ponto de vista
dos outros, abrindo-se ao diálogo e reconhecendo que os demais também têm
coisas boas a ensinar e a oferecer, e, que, por esta razão merecem ser
respeitados.
Todos têm algo
a nos ensinar, o ponto de vista alheio contempla realidades não percebidas por
nós. É feliz quem sabe ouvir e acolher o que outro expressa, pois tal atitude
faz com que sejamos pessoas mais completas, rompendo assim as barreiras do
egoísmo que nos fazem acreditar que somente nós estamos certos.
Ouvir é uma
virtude, e por meio do diálogo alcançamos grandes progressos.
A vitória mora
na humildade, que sabe abrir mão de suas próprias razões, para que o outro seja
um pouco mais, assim o consenso acontece e ambas as partes são capazes de
crescer.
Quem sabe
perder e ceder nas pequenas coisas, conquistará grandes realizações.
Compreendamos isso e construiremos significativas conquistas em nossa história.
Pe.
Adriano Zandoná, Comunidade Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário