"Certa vez, Madre Teresa de Calcutá
viajava de avião. Logo que ela se sentou uma aeromoça se aproximou, fez uma
confidência pessoal e pediu que ela a abençoasse. Saiu radiante e contando para
suas colegas comissárias de bordo. Minutos depois, aconteceu o mesmo com outra
aeromoça. Pouco mais tarde, fez a mesma coisa a outro comissário de bordo, e a outro,
outro... E, numa corrente contagiosa, terminaram
saindo até os pilotos da cabine para estar um pouco ao lado daquela mulher
simples e receber dela a sua bênção. E também muitos passageiros fizeram o
mesmo. O ambiente do avião mudou por completo.
Que
atrativos humanos teria essa mulher simples, essa velhinha de rosto enrugado,
de aparência insignificante e já curvada pelos anos? O segredo da sua atração
era a sua santidade, sua bondade, a virtude da abnegação total, do amor aos
pobres. Era o atrativo do “bom odor de Cristo” (2 Cor 2,15) de que falou São
Paulo. Será que isso acontece também conosco? Será que as pessoas nos procuram
porque encontram em nós o desprendimento pessoal e o amor aos outros?
Não
podemos deixar passar por nós alguma pessoa sem dar-lhe atenção e carinho, pois
talvez isso não se repita mais. Foi desse jeito que os apóstolos, depois da
morte de Cristo, incendiados pelo amor do Espírito Santo, tais como “outros
Cristos”, transfiguraram o Império Romano, o maior que a humanidade já
conheceu. Santo Agostinho que viveu neste tempo disse: “Os teus pecados são a
tua tristeza, deixa que a santidade seja a tua alegria”. É preciso aprender que
a verdadeira felicidade está no bojo das virtudes; a decepção está nos
vícios."
Professor Felipe Aquino
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