domingo, 16 de novembro de 2014

Pecados que se tornam hábitos


Diz Scott Hahn, no livro "O Banquete do Cordeiro": "Temos que considerar o pecado como uma ação que destrói nosso vínculo familiar com Deus e nos afasta da vida e da liberdade. Como isso acontece? Temos a obrigação, antes de tudo, de resistir à tentação. Se então falhamos e pecamos, temos a obrigação de nos arrependermos imediatamente. Se não nos arrependemos, Deus nos deixa por nossa conta: permite que experimentemos as consequências naturais de nossos pecados, os prazeres ilícitos. Se seguimos sem arrependimento - mediante a abnegação e os atos de penitência - Deus permite que continuemos em pecado, FORMANDO ASSIM UM HÁBITO, UM VÍCIO, QUE OBSCURECE NOSSO ENTENDIMENTO E DEBILITA NOSSA VONTADE.

Uma vez que estamos presos a um pecado, nossos valores se tornam revés. O mal se converte em nosso "bem" mais urgente, nosso mais profundo anseio; o bem se apresenta como um "mal" porque ameaça nos separar da satisfação de nossos desejos ilícitos.

Chegados a esse ponto, O ARREPENDIMENTO SE TORNA QUASE IMPOSSSIVEL, PORQUE O ARREPENDIMENTO É, POR DEFINIÇÃO, UM SEPARAR-SE DO MAL E VOLTAR-SE PARA O BEM; porém, neste momento, o pecador redefiniu a consciência tanto do bem como do mal. Isaías disse de tais pecadores: "Ai dos que chama de bem o mal e de mal, o bem" (Is 5,20)."

Nenhum comentário: