Diz Scott Hahn, no livro "O
Banquete do Cordeiro": "Temos que considerar o pecado como uma ação
que destrói nosso vínculo familiar com Deus e nos afasta da vida e da
liberdade. Como isso acontece? Temos a obrigação, antes de tudo, de resistir à
tentação. Se então falhamos e pecamos, temos a obrigação de nos arrependermos
imediatamente. Se não nos arrependemos, Deus nos deixa por nossa conta: permite
que experimentemos as consequências naturais de nossos pecados, os prazeres ilícitos.
Se seguimos sem arrependimento - mediante a abnegação e os atos de penitência -
Deus permite que continuemos em pecado, FORMANDO ASSIM UM HÁBITO, UM VÍCIO, QUE
OBSCURECE NOSSO ENTENDIMENTO E DEBILITA NOSSA VONTADE.
Uma vez que estamos presos a um pecado,
nossos valores se tornam revés. O mal se converte em nosso "bem" mais
urgente, nosso mais profundo anseio; o bem se apresenta como um "mal"
porque ameaça nos separar da satisfação de nossos desejos ilícitos.
Chegados a esse ponto, O
ARREPENDIMENTO SE TORNA QUASE IMPOSSSIVEL, PORQUE O ARREPENDIMENTO É, POR
DEFINIÇÃO, UM SEPARAR-SE DO MAL E VOLTAR-SE PARA O BEM; porém, neste momento, o
pecador redefiniu a consciência tanto do bem como do mal. Isaías disse de tais
pecadores: "Ai dos que chama de bem o mal e de mal, o bem" (Is 5,20)."
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