Maria chorava sem parar. Queria abraçar seus pés e tirá-lo da cruz. Mas sabia que não podia. Queria acariciá-lo como sempre fez em sua infância, mas não conseguia alcançá-lo. Apenas bradava: “Filho, obrigada por você existir. Obrigada pelo privilégio de ter cuidado de você! Você é inesquecível. Jamais esqueça que te amo. Vai em paz”.
Mãe e filho se despediram. As palavras são paupérrimas para discorrer a eloquência do momento. A literatura torna-se insípida ao descrever a sublimidade da relação entre a maior educadora da história e o filho mais encantador que pisou nesta terra.
Foi a primeira vez que entre gemidos e sofrimentos poucas palavras disseram muito. Foi a primeira vez que uma belíssima e insondável história de amor foi finalizada com as gotas de sangue de um filho e gotas de lágrimas de uma mãe...
Do Livro “Maria, a maior educadora da História”, de Augusto Cury
2 comentários:
Com certeza, um livro encantador, ao qual li e indico para todas as pessoas, especialmente para as mães que querem realmente compreender o verdadeiro significado da missão da maternidade!
Rúbia Raquel
Nossa, lindo!
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