quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Uma esmola para os pobres


Certa vez, São Clemente Hofbauer, da Congregação dos Redentoristas, entrou numa taverna para pedir uma esmola para as obras que realizava com meninos abandonados.

Um homem, Kalinski, o odiava, e estava presente. São Clemente entra, se dirige à mesa de Kalinski e pede uma esmola.

- Como é, Kalinski, você não vai fazer nada? – falou alguém.

Kalinski pegou o copo de cerveja que bebia, encheu a boca e despejou no rosto de São Clemente. Embora de índole colérica, o santo não se perturbou. Puxou o lenço, limpou o rosto e disse ao agressor:  - Você já deu o que eu mereço. Agora dê uma esmola para os meus pobres.

A atitude do santo desconcertou Kalinski e os demais do grupo. Na mesma noite Kalinski mandou a São Clemente um saquinho de moedas de ouro e, arrependido e penitente, tornou-se um grande amigo e colaborador do santo.

É a força da mansidão e do perdão. Isto é “amontoar brasas ardentes” sobre a cabeça do pecador.


Do livro “Sabedoria em Parábolas”, Prof. Felipe Aquino


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