Certa
vez, São Clemente Hofbauer, da Congregação dos Redentoristas, entrou numa
taverna para pedir uma esmola para as obras que realizava com meninos
abandonados.
Um
homem, Kalinski, o odiava, e estava presente. São Clemente entra, se dirige à
mesa de Kalinski e pede uma esmola.
-
Como é, Kalinski, você não vai fazer nada? – falou alguém.
Kalinski
pegou o copo de cerveja que bebia, encheu a boca e despejou no rosto de São
Clemente. Embora de índole colérica, o santo não se perturbou. Puxou o lenço,
limpou o rosto e disse ao agressor: -
Você já deu o que eu mereço. Agora dê uma esmola para os meus pobres.
A
atitude do santo desconcertou Kalinski e os demais do grupo. Na mesma noite
Kalinski mandou a São Clemente um saquinho de moedas de ouro e, arrependido e
penitente, tornou-se um grande amigo e colaborador do santo.
É
a força da mansidão e do perdão. Isto é “amontoar brasas ardentes” sobre a
cabeça do pecador.
Do
livro “Sabedoria em Parábolas”, Prof. Felipe Aquino
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