“A borboleta
conta momentos e não meses, e tem tempo de sobra” (Tagore).
O tempo não
deveria ser perdido, mas vivenciado, aproveitado, explorado… No tempo
construímos nossas vidas, as relações, os sonhos, as esperanças. E o tempo é
implacável sobre nós: voa quando gostaríamos que parasse; parece não passar
quando estamos na ausência, na dor, na carência… O tempo é um “deus” que pode
matar ou curar, fechar a esperança ou abrir a eternidade. Tudo no tempo, no
encanto, no canto, no riso e na dor… de ser humano!
O tempo da
borboleta é exíguo, mas ela cumpre seu destino de ser borboleta, de voar sobre
as flores e de encantar as crianças. E, por falar nelas, tempo é criança que
brinca com os adultos, que brinca com a seriedade, que procura outras crianças
para continuar a grande brincadeira de viver como as borboletas: de ser aquilo
que se é…
Frei Paulo
Sérgio
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