Aquele que
dirige a sua própria vida deve ter vigilância e cuidado com ela. Vigilância e
cuidado com seus atos e suas atitudes, e nunca agir de forma irresponsável.
“Sede como
homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para
lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater” (Lc 12,36).
A Palavra de
Deus, meditada hoje por nós, nos ensina que devemos ser atentos, vigilantes, cuidadosos,
responsáveis com a nossa vida com as nossas atitudes. Que não conduzamos a vida
de forma desordenada, desregrada ou totalmente despreocupados como se o Senhor
não fosse voltar, como se o Dono da casa, o Dono da vida, como se o Dono da
nossa existência não fosse, um dia, nos chamar para prestar contas do que
vivemos, do que fazemos, com esse maior dom que Ele nos deu, que é a nossa
vida.
O estar com os
rins cingidos e com as lâmpadas acesas significa estarmos de pé, atentos. Essa
atenção, que devemos ter com relação à nossa vida, recebe o nome de “cuidado”.
O cuidado aqui é sinônimo de delicadeza e responsabilidade. É o cuidar de todos
os nossos atos, não sendo insensatos e fazendo as coisas como se elas não
tivessem consequências.
Tudo aquilo
que fazemos tem uma consequência, seja a curto ou a longo prazo, para a nossa
vida, para a vida dos outros e, muitas vezes, para a vida da própria humanidade.
Talvez
estejamos vivendo coisas desastrosas na humanidade ou entre nós, na nossa casa,
na nossa vida, na própria família, porque não fomos atentos ou vigilantes nesta
ou naquela circunstância. Porque fizemos as coisas de qualquer jeito. Imagine
um motorista dirigindo, despreocupado na estrada, achando que pode fazer
qualquer coisa.
A nossa falta
de cuidado, de atenção ou de diligência, muitas vezes, pode provocar desastres
com consequências horríveis para a vida de muitos.
Padre
Roger Araújo, Comunidade Canção Nova
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