Hoje, 27 de novembro, a Igreja Católica celebra a Festa de Nossa
Senhora da Medalha Milagrosa.
Domingo passado, dia 24 de novembro, Deus me deu a graça de
poder participar da celebração do Santo Sacrifício da Missa na Capela de Nossa
Senhora da Medalha Milagrosa, em Paris, França. Foi naquela capela que, no ano
de 1830, Nossa Senhora aparece por três vezes a uma noviça de 24 anos, de nome
Catarina Labouré.
Na primeira aparição, que aconteceu na noite de 18 para 19 de
julho de 1830, a Santíssima Virgem apareceu, sentada numa cadeira, e diz à
noviça: “Vinde ao pé deste altar. Aqui as graças serão derramadas sobre todas
as pessoas que lhas pedirem com confiança e fervor”.
Na segunda aparição, que se deu em 27 de novembro de 1830,
Catarina vê como dois quadros vivos que se sucedem: Primeiro a Virgem está de
pé, os pés apoiados sobre um meio globo dourado. “Este globo representa o mundo
inteiro, particularmente a França e cada pessoa em particular”, escuta
Catarina. Em seguida, Catarina percebeu anéis nos dedos da Santíssima Virgem,
cobertos de pedras preciosas que lançavam raios, uns mais belos que os outros. “Estes
raios são o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que m’as pedem”,
ouviu Catarina. Formou-se um oval em torno à Santíssima Virgem, onde estavam
escritas com letras de outro estas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a Vós”.
Então uma voz se fez ouvir: “Fazei cunhar uma medalha conforme
este modelo. Todas as pessoas que a trouxerem ao pescoço receberão grandes
graças. As graças serão abundantes para os que a trouxerem com confiança”.
No mesmo instante, o quadro pareceu voltar-se, e sobre o reverso
Catarina distingue a letra M encimada por uma cruz, e em baixo, os Corações de
Jesus e de Maria.
Durante uma terceira aparição, em dezembro de 1830, a Virgem
Maria confirma a missão confiada a Catarina na segunda aparição. Depois lhe
diz: “Não me vereis mais”.
A medalha foi cunhada em 1832.
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