É vaidade, pois, buscar riquezas mortais, e colocar nelas a esperança.
Vaidade é também desejar honras e extinguir-se com elas.
Vaidade é seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que depois há de ser gravemente castigado.
Vaidade é desejar vida longa, sem cuidar de que seja boa.
Vaidade é também olhar somente a esta presente vida e não prever o que virá depois.
Vaidade é amar o que tão depressa passa e não buscar com fervor a felicidade que sempre dura.
Lembre-se sempre daquele provérbio: “A vista não se farta de ver, o ouvido nunca se sacia de ouvir” (Ecl 1,8).
Procura, pois, desapegar seu coração das coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis, porque os que seguem os atrativos dos sentidos mancham sua consciência e perdem a graça de Deus.
Do Livro “Imitação de Cristo”
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