terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Desejo demais o dom da sabedoria!

Hoje, amanheci cuidando da limpeza de casa. Vocês devem estar pensando: coisa mais sem graça para se fazer no primeiro dia do novo ano! Pois é, sem graça, mas pra mim necessária. Fiz isso com tão boa vontade! Quando comecei nem tinha ideia do que Deus estava preparando para mim, através desse ato.

Mas o que isso tem a ver com o meu desejo de “saber”? Numa leitura simples, descobri que o dom da sabedoria não se aprende nos livros, mas é comunicado à alma pelo próprio Deus, que ilumina a mente, o coração, a inteligência e a vontade. E essa manhã, limpando a sujeira que o dia de ontem deixou na nossa casa, por um momento me senti “entrando em sintonia” com Deus.

Já estava tudo limpinho, brilhando. Eu estava satisfeita com o resultado do meu esforço. Foi aí que, enquanto passava pela sala de jantar, ouvi o barulho de um aparelhinho que, de tempos em tempos, solta um ar perfumado (tem um desses aqui em casa...). E o que se encontrava limpo foi preenchido pelo perfume.

Nessa hora Deus me falou.

Assim é com a nossa vida. Por causa das nossas atitudes, acabamos sujando tudo. Às vezes não deixamos nenhum espaço limpo! De repente, uma luzinha brilha na nossa mente e sentimos a vontade de fazer uma limpeza, de jogar no lixo toda a sujeira acumulada. Fazemos isso. Nos sentimos aliviados porque conseguimos completar a limpeza. Mas ainda falta algo... Nessa hora, o perfume do Espírito de Deus vai adentrando, tomando o espaço que é Seu! Não falta mais nada! O odor da sujeira já não é sentido; apenas o perfume exalado pelo Sopro de Deus impera! Louvado seja Deus por tudo!

Senhor, dai-me a graça de, não apenas neste ano que se inicia, mas em todos os momentos da minha vida, entender o que queres me falar e a partir daí construir uma vida melhor.

Deus de nossos pais, e Senhor de misericórdia, que todas as coisas criastes pela vossa palavra, e que, por vossa sabedoria, formastes o homem para ser o senhor de todas as vossas criaturas, governar o mundo na santidade e na justiça, e proferir seu julgamento na retidão de sua alma, dai-me a Sabedoria que partilha do vosso trono, e não me rejeiteis como indigno de ser um de vossos filhos. Sou, com efeito, vosso servo e filho de vossa serva, um homem fraco, cuja existência é breve, incapaz de compreender vosso julgamento e vossas leis; porque qualquer homem, mesmo perfeito, entre os homens, não será nada, se lhe falta a Sabedoria que vem de vós.” (Sabedoria 9,1-6)








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