“Um santo triste é um triste santo”. Essa frase se repete nos corredores
salesianos, nas obras de Dom Bosco. A vida cristã não deve ser encarada como
penosa, cansativa ou entediante.
Os mais próximos de São João Bosco foram, com o tempo, percerbendo que
seu sorriso era proporcional aos problemas. Quanto mais dificuldades, mais
feliz parecia. Desse comportamento nascem preciosos ensinamentos: é preciso
confiar na providência divina; nosso rosto não nos pertence, antes aos outros;
não basta amar, é preciso expressar o amor. Quem está ao nosso redor precisa
perceber nosso “odor” cristão da caridade.
Dom Bosco exalou fortemente o Cristianismo. Tanto que, quase 80 anos
após sua canonização, sua mensagem continua atual. Sua santidade ainda inspira,
cativa, ilumina. Há três anos, recebemos na Canção Nova suas relíquias, seu
sorriso que desarmou as resistências dos jovens, afastou as desconfianças,
atraiu a santidade.
São João Bosco tinha uma santa “obsessão” por seus jovens. Tinha
prometido dedicar cada instante de sua vida a eles. Lutava pelo bem-estar de
cada um, por uma vida mais digna, mas, antes de tudo, por sua salvação: “Dai-me
almas e ficai com o resto”.
Essa “gana” por salvar almas levou São João Bosco a dedicar-se também
aos novos meios de comunicação, à imprensa. Carisma que alcança ainda hoje a
família salesiana.
Dom Bosco sempre fiel à Igreja, apesar das incompreensões – tentaram até
interná-lo num hospício. Contudo, sua perseverança levou a uma adesão ao seu
apostolado, a ponto de lhe ser confiado a construção de importantes igrejas.
Ao final de sua vida, toda gasta como uma vela, João Bosco declarou com
humildade: “foi ela quem tudo fez”, numa alusão a Maria Auxiliadora dos
Cristãos.
Osvaldo Luís, Jornalista da Canção Nova
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