A
vida tem seus opostos e eles se complementam: a noite recolhe no seu silêncio
tudo aquilo que foi semeado no dia. Ela permite nascer a semente e desabrochar
a flor. E ela não precisa receber o reconhecimento: ela deixa isso ao dia, à
luz, ao calor! Assim também acontece em nossas vidas: experimentamos alegria e
tristeza; o encontro e a separação; o abraço do reencontro e as lágrimas da
despedida…
É
preciso sabedoria para entender que os opostos se atraem e se complementam. É
preciso paciência e amor para esperar o tempo da colheita: nela ninguém se
lembrará do sofrimento do plantio e nem do trabalho da capina… É nos opostos
que vamos experimentando a síntese que vamos fazendo em cada experiência, em
cada fase da própria vida. Então, meu caro, prepare bem a terra de sues
canteiros, semeie com alegria, cultive com esperança… os frutos logo virão!
Frei Paulo Sérgio, ofm
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