segunda-feira, 11 de março de 2013

Leitura Bíblica: Isaías 65, 17-21; João 4, 43-54



O Deus da eterna novidade salta das páginas de Isaías. O Deus das promessas que estão para se cumprirem, o Deus que não compactua com a morte. “Eis que eu criarei novos céus e nova terra, coisas passadas serão esquecidas  não voltarão mais à memória”. O profeta não encontra expressões e palavras que possam exprimir os sonhos e propósitos do Senhor: haverá alegria com as coisas que o Senhor pretende criar;  em Jerusalém não mais se ouvirá a voz do pranto e o grito da dor; as crianças não morrerão na idade de crianças e será considerado jovem quem morrer aos cem anos. Nesses tempos novos, explosão de vida:  as pessoas construirão casas, plantarão vinhas para comer seus frutos. Nada mais de morte, mas explosão de vida.

Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que estava com seu filho muito doente. Este vai até Caná onde Jesus se encontrava e exprime sua aflição:  “Senhor,  venho aqui te buscar.  Desce antes que meu filho morra. As pessoas demonstram tanto confiança em ti.  Eu quero merecer tua atenção e ver agir tua força”.  Jesus garante que seu filho está vivo e curado. “A febre desapareceu ontem à uma hora da tarde”, disseram os empregados do rei.  O pai verificou que tinha sido precisamente no momento em que Jesus havia dito que o menino vivia.  Ele  e sua família abraçaram a fé…

Jesus se declara  caminho, verdade e vida.  Ele dá vida aos mortos. Ele dá vida aos seus ouvintes com sua palavra. Chora a morte de Lázaro.  Treme diante de sua própria morte.  Morre, mas ressuscita.  O Pai o tira do mundo da morte  e faz dele o vivo…  Com sua ressurreição derrota completamente a morte

O funcionário do rei nunca haveria de esquecer a palavra que ouvira:  “Podes ir, teu filho está vivo”.

Frei Almir Ribeiro Guimarães

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